São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 1997
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Para bancos, chances de desvalorização sobem após 98

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O governo brasileiro não deverá permitir que o real sofra uma forte e repentina desvalorização nos próximos anos.
Mas se houver mudança na política cambial, somente deve acontecer após a eleição presidencial de 1998.
A conclusão é de uma pesquisa feita pela agência "Reuters" junto a 40 bancos, corretoras e consultores norte-americanos e brasileiros. Foram entrevistados economistas nas cidades de São Paulo, Rio e Nova York.
A pesquisa pediu aos entrevistados que indicassem a probabilidade da desvalorização -de uma única vez- do real entre o segundo semestre de 97 e o primeiro semestre do ano 2000.
Em 99
A perspectiva de uma desvalorização cai para 21% no segundo semestre de 99, e para 18% na primeira metade do ano 2000.
O risco de uma desvalorização diminui bastante nos semestres anteriores à eleição.
Para os bancos, a possibilidade de um reajuste cambial no segundo semestre de 97 é de apenas 3%.
No primeiro semestre do ano que vem, as chances são de 4%. No segundo semestre de 98, sobem para 10%.
Dez por cento dos economistas ouvidos pela "Reuters" consideram que a chance de desvalorização do real em relação ao dólar é zero em todos os semestres.
Mas, em compensação, cerca de 20% dos entrevistados consideram que a possibilidade de desvalorização da moeda na primeira metade de 99 é de 50% ou maior.

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