São Paulo, sábado, 23 de agosto de 1997
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Feira 'apela' para promoções e descontos

CRISTINA GRILLO
DA SUCURSAL DO RIO

A 8ª edição da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro (no Riocentro, zona oeste) termina este fim-de-semana com uma grande liquidação.
Até quarta-feira já haviam sido vendidos 853.302 livros, com um volume total de vendas de R$ 11.931.149 e um público visitante de 425.408 pessoas. A média é de dois livros comprados para cada visitante.
Esses números estão distantes do que havia sido previsto no início da feira. A estimativa era de que a Bienal fosse visitada por 1,1 milhão de pessoas e tivesse um volume de vendas de R$ 45 milhões.
Para atingir os números previstos, os organizadores contam com o fim-de-semana e com a redução dos preços. "Ainda faltam dois dias chaves para os negócios, o sábado e o domingo. É possível chegar a esses números", disse Arthur Repsold, diretor da Fagga Eventos, empresa organizadora da Bienal.
Para Sérgio Machado, dono da editora Record e presidente do SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), responsável pela feira, a estimativa inicial de público foi exagerada. "Ainda tivemos o problema do tempo. O ideal para a Bienal são dias nublados, com frio, mas sem chuva. O sol e o calor nos fez competir com outras opções de lazer."
Apesar disso, Repsold e Machado acham que o resultado final será bom. "O retorno institucional foi ótimo e a média de livros comprados também", disse Machado.
"O crescimento de negócios deverá ser de 15% com relação à feira de 1995", afirmou Repsold.
Novidades como "Não Foi Nada", de Antonio Skármeta (Editora Record) e "Magma", livro de poesias de Guimarães Rosa (editora Nova Fronteira) estão entre as promoções da Bienal.
A Record estará dando descontos de até 30% no preço de seus livros. "Não Foi Nada" estará à venda por R$ 13 e "Um Cartão de Paris" (coletânea de textos de Rubem Braga) custará R$ 12.
Além dos preços promocionais, a editora ainda oferece um desconto adicional de 20% para compras acima de R$ 30.
No estande da Nova Fronteira, o preço do "Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa" caiu de R$ 95 para R$ 68. O mini "Aurélio" teve seu preço reduzido de R$ 13,90 para R$ 9,73. "Magma" agora custa R$ 13,30. No início da Bienal, era vendido a R$ 19.
As editoras Bertrand Brasil e Civilização Brasileira oferecem descontos progressivos: na compra de um livro, desconto de 10%. Dois livros rendem um desconto de 15% e, acima de três livros, o desconto aumenta para 30%.
A livraria Siciliano dá descontos parecidos: para a compra de um livro, desconto de 10%, dois livros, 15%, e acima de três livros, 20% de desconto.

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