São Paulo, domingo, 24 de agosto de 1997 |
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Grupo quer serviço em 60% do país
DA REPORTAGEM LOCAL A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), que formou há seis meses uma comissão para estudar o aborto legal no Brasil, quer fazer com que, até 1999, 60% dos Estados brasileiros tenham esse serviço.Para isso, a federação montou um calendário com palestras e reuniões com hospitais e profissionais durante todo o ano. Outra preocupação da federação é realizar estudos que forneçam dados sobre a demanda por aborto legal no Brasil, ainda inexistentes. Segundo o presidente da entidade, José Andalaft Neto, a federação não pretende prestar consultoria formalmente aos hospitais, mas "ajudar e estimular a implantação dos serviços". Além da ampliação do número de hospitais que fazem o aborto legal, Andalaft afirma que a comissão pretende trabalhar para a divulgação dos que já existem, principalmente entre a população carente. Ele concorda que a informação sobre o aborto permitido por lei ainda é muito pouco difundida entre a população. A Febrasgo também estuda propor ao governo dos Estados que tornem menos burocráticos os procedimentos legais para a autorização do aborto. "Um exemplo é a exigência do aval de três médicos para a interrupção da gravidez", diz. Outra proposta em estudo seria facilitar essa autorização para quando a mãe tiver Aids ou câncer e manifeste vontade de interromper a gravidez. Texto Anterior: SP ganha mais um hospital para aborto legal Próximo Texto: Hospitais são pouco utilizados Índice |
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