São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 1997
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Estudante é baleada no pescoço em escola de BH

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A estudante Adriana Borgatti Moura, 16, foi baleada no pescoço na manhã de ontem dentro de uma das unidades do colégio Promove, em Mangabeiras, bairro nobre de Belo Horizonte (MG). Ela foi operada e seu estado era "favorável e estável" ontem à noite, segundo o cirurgião Domingos André.
A polícia está investigando o caso e trabalha com pelo menos três hipóteses, entre elas a de que a estudante foi vítima de uma bala perdida e de que o tiro teria sido disparado de dentro do colégio.
"São hipóteses preliminares. Só a perícia poderá determinar a trajetória do tiro e o tipo de arma, mas pode ter sido dado (o tiro) de dentro do colégio", afirmou o delegado Jorge Pedro Sobrinho.
O delegado está considerando também que a estudante pode ter sido atingida não por uma arma convencional, mas por uma "falsa caneta", isto é, um tipo de arma que parece com uma caneta.
A hipótese surgiu após o setor de balística ter recebido a bala que atingiu a menina, de calibre 38, o mesmo usado na falsa caneta.
Segundo a assessoria de comunicação do Sistema Promove de Ensino, Adriana estava no pátio com três colegas, que disseram à polícia terem ouvido apenas um pequeno estouro quando a estudante colocou a mão no pescoço.
A bala atingiu uma das cordas vocais da garota. Ela está respirando por meio de uma traqueostomia -tubo ligando a traquéia ao exterior, para passagem de ar.

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