São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 1997 |
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Republicanos querem abortar "fast track"
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS No dia seguinte ao envio da proposta de "fast track" (via rápida) ao Congresso pelo presidente Clinton, senadores republicanos disseram que a iniciativa já nasceu morta. O "fast track" é uma autorização especial do Congresso para o presidente negociar acordos comerciais com outros países.Segundo o senador Phil Gramm, a proposta "nunca será aceita na sua forma atual", completando que ela é "total e absolutamente inaceitável". Os comentários foram feitos durante uma audiência no Capitólio à qual compareceram o secretário do Tesouro, Robert Rubin e a representante comercial dos EUA, Charlene Barshefsky, que defenderam a proposta do presidente como instrumento para a negociação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Com a "via rápida" os negociadores de Clinton não precisariam submeter posteriormente os acordos a novas apreciações do Congresso, que apenas votaria "sim" ou "não". Todos presidentes obtiveram essa autorização desde 1974, mas tal poder foi suspenso em 1994. Clinton não conseguiu renová-lo e até se absteve de nova solicitação. Texto Anterior: Colheitas e economistas de porta do inferno Próximo Texto: A reforma fiscal da Fazenda Índice |
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