São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 1997 |
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'Respeitamos os limites'
FÁBIO SEIXAS; JOSÉ ALAN DIAS
No passado, a mesma liderança foi ocupada pelo futebol americano e pelo beisebol. "Não é uma mudança rápida, mas acontece", diz Andrews, formado em jornalismo pela North Western University, no Estado de Illinois. "Será que o basquete continuará sendo o preferido depois que Michael Jordan anunciar a aposentadoria?" (FSx e JAD) * Folha - Como funciona a IEG? Jim Andrews - Basicamente, o nosso trabalho é fornecer informações e apoio para empresas interessadas no marketing esportivo. Atuamos na área de consultoria a eventos. Há dez anos, editamos uma publicação quinzenal, com atualidades, damos palestras... Também editamos um anuário. Folha - Existem esportes piores e melhores, do ponto de vista mercadológico? Andrews - Não. O futebol, por ter um alcance mundial, é sempre lembrado. Mas há sempre espaço para mais de um esporte na cabeça do torcedor. Folha - Quem mais investe no marketing esportivo hoje? Andrews - São empresas dos mais diferentes ramos. Nos Estados Unidos, principalmente são as indústrias de cerveja, automobilística e de cigarro. Os setores financeiros e de telecomunicações também são grandes investidores. Folha - O que fazer quando a tradição de um determinado esporte proíbe uma propaganda mais agressiva? Andrews - Trabalhamos com o esporte e, por isso, precisamos respeitar seus limites. Ninguém imagina um jogador de tênis com uma enorme logomarca no peito. Mas, com o tempo, as coisas foram evoluindo. Hoje, os tenistas já podem vender pequenos espaços nas mangas das camisetas. Usamos estratégias inimagináveis há dez anos. Folha - Por exemplo? Andrews - Buscamos diversificar. Levamos o atleta para promoções em lojas, oferecemos ingressos com descontos... De vez em quando, precisamos quebrar a cabeça. Texto Anterior: Marketing no esporte atrai US$ 10 bi Próximo Texto: Clubes adotam rumo errado Índice |
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