São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 1997
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Clubes adotam rumo errado

FÁBIO SEIXAS; JOSÉ ALAN DIAS
DA REPORTAGEM LOCAL

Lançada pelo vôlei, depois trilhado pelo basquete, a imposição do nome do patrocinador à frente do nome do clube é um variante de marketing não-recomendavél.
"Eu não creio que essa seja uma alternativa recomendável. A empresa que fica um, dois anos com a equipe e depois vai embora, não permite que se crie o vínculo do torcedor com o time. Para o time e para a própria empresa isso é ruim", diz Jim Andrews.
O contraponto, segundo ele, é que algumas equipes conseguem tamanha identificação com seu público, que nenhum anunciante conseguiria se interpor.
"Você pode até colocar um anúncio enorme da Coca-Cola numa camisa do Chicago Bulls, mas o torcedor sempre vai estar identificado com o Chicago."
A fórmula encontrada pelos anunciantes brasileiros proporciona a formação de equipes como o Leites Nestlé, de vôlei feminino, na qual são investidos US$ 2 milhões por temporada.
A mesma fórmula, outrora, fez virar pó equipes como a Sadia, campeã brasileira três vezes (89, 90 e 91), desfeita em 1992.
(FSx e JAD)

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