São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 1997
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Crítica inexistente; Solidariedade internacional; Incompatibilidade; Droga na universidade; Sem memória; Jogada de marketing; Cartão vermelho; Hitler

Crítica inexistente
"Em relação à reportagem 'Partido pode ter batalha interna pelo governo de SP' (17/9), tenho a informar ser falsa a afirmação de que o ministro Paulo Renato Souza teria 'criticado duramente as últimas entrevistas do (ministro Sérgio) Motta nas quais analisava o caráter de congressistas'.
O ministro Paulo Renato não fez tais críticas nem pública nem privadamente e desconhece qual seja a origem dessas informações."
Tânia Mara Viegas, assessora especial do ministro da Educação e do Desporto (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Luís Costa Pinto - Um senador e dois deputados do PSDB, que privam da amizade dos ministros da Educação e das Comunicações, dizem o contrário da assessora do Ministério da Educação. Segundo eles, Paulo Renato Souza tanto criticou Sérgio Motta que a amizade entre ambos esfriou. A ponto de terem estabelecido entre si um tratamento protocolar.

Solidariedade internacional
"A volta de Alberto Dines às páginas da Folha é um prêmio para os leitores. Sua coluna de 20/9 trata de um horror pouco conhecido dos brasileiros: as violações vividas no Timor Leste.
A pressão do governo e dos cidadãos brasileiros seria muito oportuna. Dines nos relembra a urgência e a riqueza da solidariedade internacional imparcial."
Carlos A. Idoeta, diretor da Anistia Internacional -Seção Brasileira (São Paulo, SP)

Incompatibilidade
"Logo após assumir o cargo, o ministro da Justiça disse que 'o crime, muitas vezes, é inevitável'. Afirma agora que 'polícia e fazendeiros têm de andar de mãos dadas para cumprir mandados judiciais'.
Não se trata, portanto, de um deslize. Deve, pois, ser imediatamente demitido por absoluta incompatibilidade com a função."
Luís Carlos Guedes Pinto, presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Campinas, SP)

Droga na universidade
"Parabenizamos a Folha pela reportagem 'Maioria dos alunos da USP usou droga' (22/9).
Além de precisa, a reportagem considera as várias visões existentes sobre o tema na universidade, contribuindo de forma substantiva para a viabilização de um debate lúcido e produtivo."
Arthur Guerra de Andrade, coordenador-geral do Grea (Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas), Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

Sem memória
"Acompanho as negociações para lançamento de um candidato de oposição para concorrer com FHC à Presidência da República. O que chama a atenção é a participação do governador de Pernambuco, Miguel Arraes, em todas as discussões.
Estranho que, não faz muito, este jornal noticiou o envolvimento do sr. Arraes no escândalo dos precatórios. Como é que agora o jornal dá ampla cobertura às negociações políticas, à frente o sr. Arraes, sem lembrar dos episódios vergonhosos em que se envolveu o governador de Pernambuco?"
Giovanni Augusto de Medeiro Albuquerque (Rio de Janeiro, RJ)

Jogada de marketing
"Com referência à decisão do sr. Mário Covas de não concorrer à reeleição ao governo do Estado, isso não passa de uma simples jogada de marketing.
Como todos nós sabemos que o partido dos tucanos não possui, até o presente momento, um candidato de expressão, ele resolveu jogar alto."
José Aparecido dos Santos (Barra Bonita, SP)
*
"O fato de o deputado Almino Affonso estar deixando o PSDB, por não concordar que o instituto da reeleição beneficie os atuais integrantes do Executivo, e a decisão do governador Mário Covas de não se recandidatar são demonstrações inequívocas de caráter e firmeza, pois, para ambos, 'o poder não está acima de tudo'."
Ernesto Palmegianni (Marília, SP)

Cartão vermelho
"A melhor coisa a ser feita, hoje, é o afastamento de todos os atuais detentores de postos eletivos, no Executivo e no Legislativo, nos três níveis.
Ainda que radical, tal medida nos livraria dos políticos que estão fazendo tais horrores, dando lugar a outros. Estes talvez não sejam melhores, mas além de, teoricamente, não terem roubado (ainda), por certo refletirão sobre o acontecido a seus antecessores."
Waldemar Fernandes Pinto (Campinas, SP)

Hitler
"Foi com grande surpresa que reagi à carta publicada no 'Painel do Leitor' de 16/9 sobre Hitler.
Dizer que Hitler prestou algum serviço à humanidade é, no mínimo, desrespeitar todas as pessoas que morreram para que ele pudesse se sentir grande."
Paulo Roberto Borghetti (Taubaté, SP)
*
"De acordo que a Folha respeite o direito de expressão de todos, mas apoiar tão abertamente Adolf Hitler não é anti-semitismo?"
José Carlos da Silva (São Caetano do Sul, SP)
*
"Inacreditável a carta dirigida a esta seção sobre dúvida a respeito da data de nascimento de Hitler. Pior ainda a apologia aos discursos de um dos maiores assassinos deste século."
William Henrique Stutz (Uberlândia, MG)

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