São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997
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Apolinário diz que vai à Justiça

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Carlos Apolinário (PMDB-SP) disse ontem que vai processar o líder do governo, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), e o presidente do Senado, Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), por calúnia, injúria e difamação.
Apolinário nega ter pedido cargos no governo em troca de uma lei eleitoral favorável ao presidente Fernando Henrique Cardoso, ao contrário do que acusaram ACM e Luís Eduardo. "Eles só estão me atacando porque não sabem perder. Eu não cedi às pressões para fazer uma lei que beneficiasse apenas o governo", disse Apolinário.
O deputado afirmou que não tem cargo no governo desde abril, quando foi demitido o titular da Diretoria de Serviços da Telesp, indicado por ele.
"Desde então, eu votei sempre a favor do governo, em todos os projetos. Se quisesse retaliar ou exigir cargos, teria votado contra."
Além de fazer acusações, Luís Eduardo disse que vetou a entrada de Apolinário no PFL.
O deputado reagiu com ironia. "É mentira. Desde quando o PFL veta a adesão de alguém?"
Apolinário afirmou ainda que vai pedir a reabertura do caso da pasta rosa (lista de parlamentares que teriam recebido doações do extinto Banco Econômico).
"O processo não andou porque ninguém tem coragem de enfrentar a família Magalhães."

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