São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997 |
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CNBB teme reação dos católicos a pichações contra o papa no Rio
ABNOR GONDIM
Ele defendeu que esse vandalismo seja investigado pela Polícia Federal, pois considera uma "provocação" contra a visita do papa, que começa no próximo dia 2 de outubro. Afirmou que os responsáveis não podem ser chamados de brasileiros nem de evangélicos. "Isso é contra a hospitalidade do povo brasileiro e não pode ser atribuído aos verdadeiros evangélicos, porque o Evangelho de Jesus Cristo ensina a tolerância, o respeito mútuo e a caridade fraterna", afirmou ele. Panfletos D. Lucas criticou as manifestações que estariam sendo programadas pela Igreja Universal do Reino de Deus durante a visita do papa, como a distribuição de panfletos durante a missa campal que será celebrada no Maracanã. "Eu também condenaria os católicos se isso viesse a ocorrer durante a visita de um muçulmano ou de um hindu", disse ele. Para o arcebispo de Salvador, "há grupos religiosos que querem uma guerra santa". "Eles não terão esse tipo de resposta por parte dos católicos." Ele evitou citar quais grupos evangélicos poderiam ter pichado a imagem do papa nos outdoores espalhados pelo Rio. Também não quis prever qual poderia ser a reação dos católicos. (AG) Texto Anterior: Boff vê fim da hegemonia Próximo Texto: Promotor da Paraíba acusa CPT Índice |
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