São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997 |
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Decisão de d. Eugênio é criticada
ABNOR GONDIM
"Se na última vez que o papa veio ao Brasil recebeu de presente um jumento, por que agora não poderia receber sem-terra?", perguntou d. Tomás, que é bispo de Goiás (GO), a 144 km de Goiânia. O encontro foi descartado sob a alegação de falta de tempo na agenda do papa para receber os sem-terra. Outro motivo alegado pelo cardeal-arcebispo do Rio para vetar o encontro foi o "caráter mundial" da visita do papa, o que terá prioridade sobre questões nacionais. "Quando o papa vem ao Brasil, ele não é patrimônio particular de qualquer igreja"', disse d. Tomás.'Èle é o pastor universal." Em março passado, o líder do MST João Pedro Stedile pediu o encontro com o papa ao presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros), d. Lucas Moreira Neves. D. Lucas e d. Eugênio Sales são apontados como expoentes do chamado "clero conservador" da CNBB. D. Tomás figura como integrante da ala classificada como "progressista" por defender o engajamento permanente da igreja em questões políticas e sociais. D. Lucas critica essa classificação de progressistas e conservadores. (AG) Texto Anterior: Promotor da Paraíba acusa CPT Próximo Texto: Assembléia de Deus vê pressão católica contra seu congresso Índice |
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