São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997 |
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Gay faz sexo desprotegido
LUCIA MARTINS
O programa -de preparação para testes de vacinas anti-HIV que acompanha homossexuais em São Paulo- faz entrevistas a cada seis meses desde 1994, e as respostas têm se repetido. É com base nesse levantamento que a Secretaria da Saúde do Estado afirma que está tentando focar algumas de suas campanhas de prevenção. Um projeto recente -que ainda não foi colocado em prática- quer tentar mobilizar donos de bares e boates gays para que eles ajudem na promoção de campanhas contra a doença. Essa idéia está sendo negociada com os comerciantes da região central. Restam ainda as unidades móveis de prevenção, que uma vez por semana passam pelo centro distribuindo camisinhas e dando informação sobre a doença. "Os homossexuais são uma de nossas prioridades, mas acho que há carência de projetos para eles", afirma Alexandre Grangeiro, do CRT/DST-Aids. As outras prioridades da secretaria são as mulheres e os drogados, dois grupos que estão registrando crescimento expressivo de casos de Aids. Para atingir as prostitutas -outro grupo de risco fortemente localizado no centro-, a secretaria tem um projeto na estação da Luz. Um grupo se reúne semanalmente para discutir a doença e aprender como evitar a contaminação. Por fim, a secretaria vai trocar seringas e agulhas descartáveis para tentar reduzir o risco de contaminação de usuários de drogas injetáveis. (LM) Texto Anterior: Morte por Aids recua mais no centro de SP Próximo Texto: Número reflete perfil do morador Índice |
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