São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997 |
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'Houve falha no entendimento'
CRISPIM ALVES
Essas orientações foram repassadas anteontem durante reunião que manteve com os comandantes de todas as unidades envolvidas na Operação Metrópole. Em nenhum momento, de acordo com Suzano, foi pedido para os policiais ficarem apenas parados nos cruzamentos, sem efetuar bloqueios ou abordagens. "Tem pessoas que não entendem ou não querem entender as orientações." No caso específico dos policiais ouvidos pela Folha, segundo Suzano, a ordem não foi bem entendida. "Essas falhas serão corrigidas ao longo do tempo. Para isso, precisamos disciplinar a tropa, para resgatar a imagem e a autoconfiança", declarou. No início da operação de ontem, Suzano esteve, junto com o comandante da PM, coronel Carlos Alberto de Camargo, no largo da Batata, em Pinheiros (zona sudoeste de São Paulo). No local, um homem acabou sendo conduzido a uma delegacia por desacato à autoridade -ele se recusou a ser revistado-, mas foi liberado em seguida. "O Código de Processo Penal permite a abordagem policial. A população precisa entender", afirmou Suzano. "A população precisa contribuir. Se a gente quer uma cidade desarmada, tem que pagar um determinado preço", declarou Camargo, antes de seguir para Campinas, para acompanhar a operação no interior. Texto Anterior: Tropa discorda do comando em operação Próximo Texto: PM fará operações noturnas e nos fins-de-semana Índice |
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