São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997 |
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Pane faz avião liberar combustível em vôo Boeing voltou ao Rio para reparo ROGERIO SCHLEGEL; FERNANDA DA ESCÓSSIA
Depois de contornado o defeito, o vôo foi retomado. A viagem deveria levar 13 horas, mas a pane gerou atraso de quatro horas, segundo a assessoria de imprensa da Varig. O Boeing pousou em Los Angeles às 17h (horário de Brasília), de acordo com a empresa. A Varig não divulgou detalhes sobre o tipo de pane que houve. O sistema hidráulico é responsável pela dirigibilidade do avião -a aeronave depende dele para fazer curvas, por exemplo. O Boeing tinha 260 pessoas a bordo, informou a Varig. O vôo 836 saiu do Rio às 22h35 de anteontem e fez escala normal em Guarulhos, de onde decolou à 1h20, direto para Los Angeles. Após uma hora de vôo, quando estava sobre Minas Gerais, a tripulação constatou o defeito pelos instrumentos do painel. O comandante decidiu voltar ao Galeão, o que levou mais uma hora. Antes do pouso no Rio, o piloto despejou parte do combustível dos tanques -procedimento conhecido como alijamento de combustível-, por medida de segurança. Como o avião havia partido havia pouco tempo, os tanques estavam quase tão cheios quanto no momento da decolagem. Isso significaria peso acima do esperado para o pouso e representaria maior risco de fogo em emergência. O pouso no Rio foi normal. Segundo a Varig, a pane no sistema hidráulico não era grave, o que possibilitou ao avião decolar por volta das 5h30, após passar por revisão de duas horas que contornou o defeito. O possível motivo para a pane pode ter sido vazamento no fluido do sistema hidráulico, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas. (ROGERIO SCHLEGEL e FERNANDA DA ESCÓCIA) Texto Anterior: Reaberta licitação para privatizar rodovias Próximo Texto: Prefeitura mecaniza coleta de lixo hospitalar em São Paulo Índice |
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