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ARTES PLÁSTICAS
Museus, galerias e espaços culturais da cidade têm obras de artistas clássicos e modernos com entrada franca
SP oferece exposições gratuitas ao público
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REDAÇÃO
Ingresso para o novo sucesso de
Hollywood: R$ 15. Peça com ator
global badalado: R$ 35. Show com
diva internacional: R$ 100. Exposição de alguns dos maiores artistas brasileiros e/ou estrangeiros
de todos os tempos: não tem preço -é de graça mesmo.
Matisse, Miró e Picasso, nomes
sempre associados a cifras milionárias, são alguns dos mestres internacionais que podem ser vistos
gratuitamente na cidade, no Museu de Arte Contemporânea da
USP, dentro da mostra "Arteconhecimento - 70 Anos de USP". A
mesma exposição tem ainda as
modernistas brasileiras Tarsila do
Amaral e Anita Mafaldi, além de
contemporâneos como Nelson
Leirner e Regina Silveira.
Modernistas nacionais e estrangeiros, a propósito, também podem ser vistos gratuitamente aos
sábados na Estação Pinacoteca,
que tem 75 obras do acervo do
museu Stedelijk, da Holanda.
São Paulo também tem o ultramoderno, seja na novíssima geração de artistas ingleses -em cartaz na mostra "Novos Britânicos"-, seja na
reunião de trabalhos feitos em suportes digitais, de artífices como o
espanhol Antoni Muntadas, na
exposição "Emoção Art.ficial
2.0", no Instituto Itaú Cultural.
Quem busca aspectos mais arqueológicos e históricos da arte
pode encontrá-los em museus
tradicionais como Masp (este,
gratuito apenas para menores de
dez anos e maiores de 60, tem peças egípcias e gregas, por exemplo) ou na exposição "A Escrita da
Memória" -com entrada franca-, no Instituto Cultural Banco
Santos. A mostra reúne documentos como uma edição de 1898
do jornal "L'Aurore" com a carta
"J'Accuse...!", de Émile Zola.
Por fim, o debate sobre o valor
da arte pode ser apreciado na
mostra coletiva apropriadamente
intitulada "Grátis", com uma
montagem que emula um shopping center -mas que pode ter
mais serventia cultural que este.
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