São Paulo, sábado, 31 de julho de 2004

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ARTES PLÁSTICAS

Museus, galerias e espaços culturais da cidade têm obras de artistas clássicos e modernos com entrada franca

SP oferece exposições gratuitas ao público

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REDAÇÃO

Ingresso para o novo sucesso de Hollywood: R$ 15. Peça com ator global badalado: R$ 35. Show com diva internacional: R$ 100. Exposição de alguns dos maiores artistas brasileiros e/ou estrangeiros de todos os tempos: não tem preço -é de graça mesmo.
Matisse, Miró e Picasso, nomes sempre associados a cifras milionárias, são alguns dos mestres internacionais que podem ser vistos gratuitamente na cidade, no Museu de Arte Contemporânea da USP, dentro da mostra "Arteconhecimento - 70 Anos de USP". A mesma exposição tem ainda as modernistas brasileiras Tarsila do Amaral e Anita Mafaldi, além de contemporâneos como Nelson Leirner e Regina Silveira.
Modernistas nacionais e estrangeiros, a propósito, também podem ser vistos gratuitamente aos sábados na Estação Pinacoteca, que tem 75 obras do acervo do museu Stedelijk, da Holanda.
São Paulo também tem o ultramoderno, seja na novíssima geração de artistas ingleses -em cartaz na mostra "Novos Britânicos"-, seja na reunião de trabalhos feitos em suportes digitais, de artífices como o espanhol Antoni Muntadas, na exposição "Emoção Art.ficial 2.0", no Instituto Itaú Cultural.
Quem busca aspectos mais arqueológicos e históricos da arte pode encontrá-los em museus tradicionais como Masp (este, gratuito apenas para menores de dez anos e maiores de 60, tem peças egípcias e gregas, por exemplo) ou na exposição "A Escrita da Memória" -com entrada franca-, no Instituto Cultural Banco Santos. A mostra reúne documentos como uma edição de 1898 do jornal "L'Aurore" com a carta "J'Accuse...!", de Émile Zola.
Por fim, o debate sobre o valor da arte pode ser apreciado na mostra coletiva apropriadamente intitulada "Grátis", com uma montagem que emula um shopping center -mas que pode ter mais serventia cultural que este.


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