São Paulo, quinta-feira, 01 de abril de 2004

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Promotores continuam no caso

DA REPORTAGEM LOCAL

A Justiça rejeitou ontem o pedido de afastamento dos três promotores de Santo André do caso Celso Daniel. A solicitação partiu de advogados do empresário Sérgio Gomes da Silva, que alegaram que a Promotoria não tem atribuição para apurar crimes.
A investigação começou com a polícia, que concluiu por crime comum. Após um pedido da família, o Ministério Público assumiu a reabertura do caso e acusou Gomes da Silva. A defesa do empresário sustenta, no entanto, que os promotores poderiam pedir a investigação para a polícia, mas não dirigi-la.
"Não há qualquer impedimento dos promotores (...) de promover privativamente a ação penal", informou o juiz em sua decisão.
Prestes autorizou o uso da alcunha "Sombra" para designar o empresário e vetou a inclusão na ação das fitas de Santo André -conversas telefônicas entre petistas após a morte de Daniel.
O advogado Roberto Podval afirmou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça. "O uso de "Sombra" é um desrespeito. Também vou chamar as parte [os promotores] por seus apelidos", disse.


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