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Promotores continuam no caso
DA REPORTAGEM LOCAL
A Justiça rejeitou ontem o pedido de afastamento dos três promotores de Santo André do caso
Celso Daniel. A solicitação partiu
de advogados do empresário Sérgio Gomes da Silva, que alegaram
que a Promotoria não tem atribuição para apurar crimes.
A investigação começou com a
polícia, que concluiu por crime
comum. Após um pedido da família, o Ministério Público assumiu a reabertura do caso e acusou
Gomes da Silva. A defesa do empresário sustenta, no entanto, que
os promotores poderiam pedir a
investigação para a polícia, mas
não dirigi-la.
"Não há qualquer impedimento
dos promotores (...) de promover
privativamente a ação penal", informou o juiz em sua decisão.
Prestes autorizou o uso da alcunha "Sombra" para designar o
empresário e vetou a inclusão na
ação das fitas de Santo André
-conversas telefônicas entre petistas após a morte de Daniel.
O advogado Roberto Podval
afirmou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça. "O uso de "Sombra" é um desrespeito. Também
vou chamar as parte [os promotores] por seus apelidos", disse.
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