São Paulo, sexta-feira, 01 de maio de 2009

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

Uma boa reputação

A nova "Economist" dá editorial e duas reportagens sobre a economia da América Latina.
Sob o enunciado "Aquela coisa frágil: uma boa reputação", saúda como a região dá "lições de finanças sadias" ao Reino Unido, com "finanças públicas em ordem, queda na dívida, superávit em conta corrente". Porém, "infelizmente, nada disso a protege da recessão global". Vê México, "mesmo antes da gripe", Argentina e Venezuela sob risco e ressalva que "o Brasil está mais bem situado". Diz que "a prioridade é manter a reputação".
Na reportagem principal, ressalta o Brasil por suas "exportações mais diversificadas, em mercados e em produtos", e vislumbra "sinais de que a recessão será curta". Guido Mantega cita recuperação do emprego. Henrique Meirelles aponta retorno do crédito.

"COUNTRY OF THE YEAR"

energy-magazine.com
No convite on-line, ontem, bandeira e "anfitriões" no Texas

"Tupi inaugura fase de investimentos no pré-sal", adiantava ontem o "Valor", noticiando que foi definido o sistema de partilha de produção com os campos "sob mando da União", que vai contratar empresas de petróleo por meio de uma nova estatal ou autarquia.
Ato contínuo, a revista americana "Energy" divulgou por MarketWatch e Yahoo Finance que o Brasil foi eleito "País do Ano" e convidou para a cerimônia, na segunda, em Houston. "Os anfitriões são Petrobras, Chevron e Exxon", entre outros. Na mesma direção, como noticiado aqui e por agências, o Eximbank americano abriu linha de crédito de US$ 2 bilhões para a Petrobras.

TUPI COMERCIAL

Em despacho de Londres, o site do "Wall Street Journal" noticiou que o presidente da britânica BG deu a "produção comercial" de Tupi como "iminente", agora que jorrou petróleo. A BG tem 25% do poço. A Petrobras, 65%.

ESPERANDO

O "Financial Times", de Seul, noticiou que seguem os investimentos nos estaleiros Samsung, Hyundai e Daewoo, apesar da crise, por causa da "esperança na mina de ouro de compras multibilionárias da Petrobras".

ENTUSIASMO

Na manchete do UOL, "Bovespa tem maior alta mensal desde 2005". Era para ser até maior, "desde 2002", como prenunciavam agências, mas a "realização de lucros" no fim do pregão segurou a euforia. Na explicação do "WSJ", o avanço da Bolsa se deve ao "entusiasmo pelo petróleo" e ao corte dos juros. A Bloomberg creditou à "especulação de que o pior da recessão já passou".

OBAMA VS. FUNDOS

wsj.com
No "WSJ", Geithner e Summers com Obama
Na manchete on-line do "Financial Times" para o pedido de falência da Chrysler, "Obama critica hedge funds". No "Washington Post" também foi manchete, com a acusação de que foram os fundos que "empurraram a Chrysler para a falência".
O "WP" fez mais e deu nome aos fundos Stairway Capital, OppenheimerFund e Perella Weinberg, do total de 20, citando "fontes".
"WSJ" e "NYT" contornaram a questão, o segundo se concentrando no impacto simbólico da primeira falência do setor "desde a Studebaker em 1933".

A MORTE

economist.com
A "Economist", em nova capa de choque, com a Morte em busca da próxima região a atacar, avalia que a ameaça de pandemia "é mortalmente séria" e que, "ainda que a ameaça atual se desfaça, o mundo precisa estar mais bem preparado".
Aqui, a manchete no site da Reuters Brasil e outros dizia que o "México para por cinco dias", com o presidente determinando que a população nem saia de casa. Na estatal Agência Brasil, "Países do Hemisfério Sul estão mais expostos".
No horário nobre, por fim, surgiu ontem um primeiro comunicado do Ministério da Saúde.

NÚMERO 2!

O blog Digits, do "WSJ", proclamou ontem: "Nós somos o Número 1! No envio de spam, quer dizer". Em segundo, de acordo com o levantamento da Sophos, surge agora o Brasil, antes quarto. Outros líderes são Rússia e China.

ATÉ O CANADÁ

A Associated Press deu a nova lista dos "piratas de copyright", de acordo com o representante comercial dos EUA. O Brasil escapou dos "top 12", a lista de "maior prioridade de atenção", encabeçada por China, Rússia e o estreante Canadá.


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@ - Nelson de Sá



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