São Paulo, domingo, 01 de julho de 2001

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Sudam liberou R$ 15,4 milhões; obra está parada

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

O juiz Marcelo Motta de Oliveira, da 4ª Vara da Justiça Federal do Amazonas,deve dar parecer favorável, nos próximos dias, ao acesso à PF da quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico de todas as empresas envolvidas no caso do desvio de recursos da Sudam no projeto da WTC Manaus S.A.
Com os documentos, a Polícia Federal poderá investigar a suposta remessas para o exterior de R$ 97 milhões das empresas que se associaram a WTC, controlado pelo grupo Servplaza.
O grupo é formado por sete empresas coligadas, e é controlado ao empresário Gilberto Bousquet Bomeny. Entre elas está a Interunion, que adquiriu em 1998 o Papa-Tudo Capitalização e a marca WTC (World Trade Center) no Brasil.
A Interunion Capitalização, um negócio que faturava R$ 300 milhões por ano, teve problemas em 1996, quando enfrentou uma intervenção branca.
Em 96, Guilherme Bomeny decidiu investir na Amazônia, apresentando um projeto de R$ 186,4 milhões à Sudam para construir o WTC de Manaus.
A Sudam aprovou rapidamente um financiamento de R$ 93,2 milhões. A autarquia liberou R$ 15,4 milhões para a obra. No canteiro de obras do WTC só existe mato e um galpão abandonado. A obra não passou da fase das fundações, que estão deterioradas. Essa parte da obra, segundo a Sudam, tinha orçamento de R$ 2,7 milhões.


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