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Fila no RS é
de 700 mil
em Porto Alegre
A indefinição da composição acionária da CRT
(Companhia Riograndense
de Telecomunicações)
preocupa os cerca de 900
mil gaúchos que esperam
uma linha de telefone e uma
habilitação de celular.
Existe o temor de que a indefinição entre os sócios
afete o cronograma de entregas de linhas telefônicas.
Segundo a CRT, cerca de
700 mil pessoas estão
aguardando telefone convencional e 200 mil, celular.
Hoje, a empresa tem cerca
de 1,3 milhão de telefones
convencionais e 401 mil celulares em operação.
Novo sócio
A Italia Telecom aparece
como uma das opções para
arrematar as ações da Telefónica de España.
A operadora espanhola,
que adquiriu o controle da
CRT em parceria com a
RBS, empresa local de comunicação, terá de reduzir
sua participação a menos
de 20% dentro de 18 meses.
A redução é uma exigência legal, pois uma mesma
empresa não pode ter participação relevante (acima de
20%) em duas teles.
Na última quarta, a Telefónica, por meio do consórcio Telebrasil Sul, também integrado pela RBS,
comprou a Telesp fixa.
A RBS, que tinha definido
com a Telefónica a compra
da Tele Centro Sul como
meta, ficou descontente
com a mudança de estratégia dos espanhóis.
Segundo o diretor-presidente da RBS, Nelson Sirotsky, a RBS poderá elevar
sua participação na CRT ou
sair do controle.
Pela lei, de acordo com
Sirotsky, a CRT só pode ser
vendida à Tele Centro Sul
-que foi comprada por
um consórcio do qual a Telecom Italia participa.
A Portugal Telecom, que
levou a Telesp Celular,
também possui condições
legais para se tornar operadora da CRT, pois é parceira da Telefónica de España
e da RBS na Telebrasil Sul,
com participação de 23%.
(CARLOS ALBERTO DE SOUZA)
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