São Paulo, domingo, 01 de setembro de 2002

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Para a Procuradoria Geral, caso é do STJ

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

Após receber o pedido dos promotores estaduais de Mato Grosso do Sul, a Procuradoria Geral da República tomou a providência de requisitar a proteção solicitada -ao promotor Edgar de Miranda e à juíza Jacqueline Machado, que condenou 25 envolvidos no caso DOF-, mas não aceitou ou negou abrir a investigação.
De acordo com o subprocurador Wagner Gonçalves, que analisou o caso, o relatório não foi encaminhado ao procurador-geral Geraldo Brindeiro, a quem cabe a decisão de pedir ao Superior Tribunal de Justiça que investigue o governador. Segundo Gonçalves, isso teria de ser feito diretamente pelos promotores.
Em entrevista à Agência Folha, no entanto, um dos promotores, que pediu para não ser identificado, disse que o assunto é da competência do Ministério Público Federal a partir do momento em que o relatório foi encaminhado para Brasília, em 18 de fevereiro deste ano.
Gonçalves diz que o documento não é uma representação formal porque foi escrito para ser inicialmente enviado ao presidente do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), e não para Brindeiro.
Para o subprocurador, a situação descrita no relatório "é grave", mas ele considera que o conteúdo "é pouco para envolver o governador" -embora não tenha tomado decisão alguma sobre o encaminhamento do caso.
Procurado pela Agência Folha, Tebet afirmou que "não se lembra" de ter recebido o relatório da comissão de promotores.


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