São Paulo, segunda-feira, 01 de outubro de 2007

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Toda Mídia

Nelson de Sá

Globo vs. Record

A estréia da Record News com Lula (e José Serra) atraiu a blogosfera pela guerra que a precedeu. Paulo Henrique Amorim, Josias de Souza e outros deram as pressões da Globo sobre Lula, argumentando que a Record não poderia ter dois sinais abertos na cidade. No argumento oposto, os casos paralelos de Band e Globo, esta no rádio. De outra parte, enquanto Globo Online destacava que a campeã de reclamações dos consumidores é a Net de Carlos Slim, que manteve no cabo a Record News, a revista global "Época" trazia acusações de "fraude" contra "amigo de Ciro Gomes", o presidenciável, entre outros, do PRB da Universal.

GIL LÁ

Martin LaMonica/news.com


Em turnê como ministro pelos EUA, Gilberto Gil defendeu "afrouxar as regras de propriedade intelectual" no MIT, segundo o CNET News.com, e no final da semana se encontrou no Vale do Silício com os criadores do Yahoo, do Second Life etc.

O DÓLAR FURADO
O "Financial Times" diz que o dólar tem o menor valor frente ao ouro "em 27 anos". E o "Wall Street Journal" deu que os europeus "debatem" se vão questionar os EUA no G7 pelo "dólar fraco" -ou limitar as críticas à moeda chinesa. Os dois movimentos estão afetando suas exportações.

NOVO VELHO FMI
"FT", "WSJ" etc. noticiam que o indicado europeu foi eleito no FMI "prometendo mais representação aos países em desenvolvimento". Citam China e Brasil. Mas a pressão que ele já recebe, nas mesmas reportagens, são antes para "jogar pesado" com a China para desvalorizar sua moeda.

BRICS E ALÉM
O "WSJ" fechou a semana dizendo que até moedas dos emergentes ganham espaço no comércio global -além de suas bolsas. Entrou o fim de semana e o "Telegraph" de Londres soou os sinais de "atenção" à eventual bolha.
Já o "Washington Post" e o "FT", em longas reportagens também, saíram atrás da "próxima grande coisa", além dos Brics. Dizem que "a África está entrando rapidamente na moda" entre investidores.

MULTIBRICS
Nas edições de Europa, Ásia e América Latina, mas não nos EUA, a "Newsweek" deu na capa os "Novos gigantes", "empresas quentes que estão surgindo dos países pobres", os Brics, mais México etc.
Entre as daqui, Embraer, Aracruz, Vale. Em entrevista on-line, o presidente desta última argumentou que tudo aconteceu depois que, num mercado de commodities de baixos preços, "along came China", apareceu a China.

ÁLCOOL DEMAIS

Lyn L. Walters/nytimes.com
No posto americano, cai o preço do etanol


Na manchete de ontem do "New York Times" desde Iowa, "Boom do etanol está parando pelo excesso de oferta que derrubou preços". Era sobre o álcool de milho dos EUA, mas vale para cá, como alertam os produtores. O assunto entrou no extenso debate sobre etanol na blogosfera americana, antes e depois de Lula. A entrevista para a PBS saiu na íntegra do "International Herald Tribune" -e motivou posts na Salon, dizendo que é só a China importar etanol que o Brasil está Wheels do NYT.com, afirmando que o etanol de cana é melhor em todos os sentidos e deve ser importado; no Comment is Free do "Guardian" e até no conservador "National Review", com várias e sempre longas análises.

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@ - Nelson de Sá


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