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SAIBA MAIS
Casa de câmbio foi acusada no caso PC-Collor
DA REPORTAGEM LOCAL
A casa de câmbio Guarani,
em cuja conta bancária a Polícia Federal encontrou indícios
de um depósito de US$ 259 mil
feito pela Cpem, foi acusada
pelo Ministério Público de participação na lavagem de dinheiro do esquema PC-Collor,
montado pelo ex-tesoureiro de
campanha do presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992), Paulo César Farias, no
início da década de 90.
Segundo denúncia feita em
1999 pela Procuradoria da República, numa conta CC5 aberta pela Guarani em Foz do
Iguaçu (PR) caíram dois cheques emitidos por laranjas usados por PC Farias, datados de
15 de fevereiro e 7 de março de
1991. A emissão dos cheques
coincidiu com um repasse de
US$ 1 milhão feito por Collor
para um consórcio de empreiteiras construir a hidrelétrica
de Xingó.
Segundo a denúncia, de 1999,
a conta que abasteceu a Guarani estava em nome de Flávio
Mauricio Ramos, que era movimentada por Rosinete Melanias, então secretária de PC no
Banco Rural. O nome da Guarani voltou ao noticiário em
1999, então associada ao caso
do desvio de verbas da construção do fórum do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. De acordo com o Ministério
Público, parte do dinheiro da
empreiteira Incal foi parar numa conta CC5 da Guarani.
A Guarani foi alvo de outro
inquérito da Polícia Federal de
Foz Iguaçu (PR), aberto em
1998 para averiguar sua relação
com um novo esquema de remessas para o exterior, o chamado "caso Banestado". A Justiça Federal tem dificuldades
para ouvir os donos de casas de
câmbio paraguaias. Segundo a
força-tarefa, os empresários
demoram a ser intimados. A
Folha não conseguiu localizar
os responsáveis pela Guarani.
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