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Suíça bloqueia conta de suspeito do caso Sudam
DA REUTERS
A Suíça declarou ontem que
bloqueou duas contas de banco
em Genebra sob suspeita de terem sido usadas para a lavagem
de milhões de dólares alegadamente desviados da extinta Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).
Em declaração escrita, o Departamento Federal de Justiça da Suíça disse que uma ação penal contra Ricardo Jerônimo Mello, baseada na acusação de lavagem de
dinheiro, foi proposta em Genebra no ano passado.
Autoridades suíças alegam que
Jerônimo Mello, no cargo de diretor da empresa de consultoria
Prestimus Planejamento e Assessoria, "desviou dinheiro que soma milhões [de dólares", em conexão a processos de desenvolvimento na região da Amazônia,
parcialmente por meio de contratos fictícios e de superfaturamento -conhecido como o caso Sudam". O empresário não foi localizado para comentar a acusação.
A Prestimus foi responsável por
22 projetos aprovados entre 97 e
2000, ficando atrás apenas do escritório de Maria Auxiliadora
Barra Martins, acusada de fraude.
Elaborou projetos para José Osmar Borges, ex-sócio do ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA).
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