São Paulo, sexta-feira, 02 de maio de 2008

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outro lado

Advogado diz que apuração no TJ é ilegal

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ

O advogado Marcos Vinícius Witczak, que representa o desembargador Ferreira Leite e os quatro juízes maçons citados no relatório, diz que a investigação da corregedoria foi ilegal. "Não existe amparo na lei para que um corregedor conduza investigação criminal, com quebra de sigilos bancário e fiscal. E muito menos quando envolve a figura de um desembargador, que só pode ser investigado por instância superior", disse.
Em 21 de fevereiro, o advogado entrou no STJ (Superior Tribunal de Justiça) com um pedido de suspensão imediata das investigações na corregedoria. A liminar foi negada.
A Folha procurou o desembargador e os quatro juízes citados no relatório como participantes da "operação de socorro". O desembargador Ferreira Leite e o juiz Marco Aurélio Ferreira, não ligaram de volta até o fechamento desta edição.
O juiz Marcelo de Souza Barros negou que tenha havido irregularidade nas concessões autorizadas e pagas aos magistrados. Ele afirmou ainda que o corregedor, Orlando Perri, também recebeu "valores expressivos nesse período".
O juiz Antônio Horácio da Silva Neto disse que as acusações "não são verdadeiras" e "fruto de vingança e perseguição do corregedor-geral". Irênio Fernandes disse que não se manifestaria por não ter tido acesso o relatório.
Na loja maçônica Grande Oriente de MT, um funcionário disse que só Ferreira Leite poderia falar sobre o assunto.


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