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foco
Protestos organizados
por meio do Twitter falham no mundo real
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO
DA AGÊNCIA FOLHA
A campanha pela saída de
José Sarney (PMDB-AP) da
presidência do Senado ganhou força na internet, com
a criação de um site e de um
perfil no microblog Twitter.
O perfil "Fora Sarney" no
site tem mais de 3.500 seguidores. Já o "Brazilians", virou um ponto de encontro
virtual para que as pessoas
combinassem protestos
reais no Rio, em Porto Alegre, Campinas e São Paulo.
Ainda no Twitter, o apresentador Marcos Mion, o
músico Junior Lima e o ator
Bruno Gagliasso formaram
um grupo chamado "Os Piratas" e iniciaram uma campanha para convencer o ator
americano Ashton Kutcher a
postar as palavras "fora Sarney" no seu Twitter.
Kutcher, que tem o perfil
mais popular no programa,
seguido por 2,5 milhões de
pessoas, respondeu: "Para os
brasileiros; só VOCÊS têm o
poder de afastar seu senador. É o SEU país. VOCÊS
devem lutar pelo que acreditam. Eu não tenho voto".
Ontem, os protestos pedindo cassação ou renúncia
de Sarney ocorreram em diversas cidades. Em São Paulo, cerca de 70 pessoas fizeram manifestação na avenida Paulista.
Em Campinas, o protesto
reuniu apenas dez pessoas
em frente à prefeitura. No
Rio de Janeiro, 30 manifestantes protestaram na frente
da Câmara Municipal.
No Amapá, domicílio eleitoral do senador, um ato
convocado por PSOL, PSB e
setores do PT reuniu numa
praça da capital, Macapá,
cerca de 50 pessoas, segundo
a Polícia Militar. O movimento diz ter reunido 300.
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