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Sarney e Renan podem atrasar instalação de conselho
Peemedebistas são alvos de representação no colegiado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Alvos de representação no
Conselho de Ética do Senado,
os senadores José Sarney
(PMDB-AP), presidente da Casa, e Renan Calheiros (PMDB-AL) podem atrasar a instalação
do colegiado.
Cabe a Sarney marcar a eleição em plenário dos membros
do conselho e a Renan, como líder do PMDB, indicar os representantes do seu partido.
A eleição somente pode ser
marcada depois que todos os líderes de partidos fizerem as
suas indicações.
O Regimento Interno do Senado prevê que a eleição deve
ser feita até o mês de março,
mas não há punição para quem
descumprir o prazo.
O Conselho de Ética é o único
órgão do Senado que pode determinar o afastamento do presidente da Casa, se os membros
considerarem que a presença
dele no cargo possa prejudicar
a investigação.
Nem o PMDB nem o PSDB
indicaram seus representantes
para o órgão.
O líder tucano, Arthur Virgílio (AM), disse, entretanto, que
já escolheu os nomes, mas ainda não formalizou porque está
reunindo documentos.
Para ser membro do Conselho de Ética, é preciso apresentar uma série de papeis, incluindo uma cópia do imposto
de renda do senador.
Renan afirmou que ainda está escolhendo os representantes do seu partido.
Representações
Também será o PMDB que
irá decidir o futuro das representações contra Sarney e Renan. É o presidente do Conselho quem avalia se as denúncias
devem ou não ser analisadas
pelo colegiado.
O partido tem a presidência
por ser a maior bancada da Casa. Caso o presidente decida
dar andamento às representações, ele tem um prazo de cinco
dias úteis para indicar um relator para o caso.
O presidente do Conselho de
Ética é escolhido em uma eleição da qual participam os
membros do colegiado.
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