São Paulo, terça-feira, 02 de setembro de 2008

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Dilma compara ato de grampear a totalitarismo

ENVIADO ESPECIAL A VITÓRIA (ES)

Em Vitória para participar de um jantar de apoio à reeleição do prefeito João Coser (PT), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez uma alusão ao nazismo após chamar de "absurdo" e "que deve ser repudiado em todas as dimensões" o grampo no telefone do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
"É aquele negócio sobre o nazismo: primeiro, você foi aos judeus. Depois, aos opositores do regime. E depois, na sucessão, acaba atingindo o povo inteiro. Não há meias medidas, são direitos pétreos, assegurados na Constituição", afirmou ela, ressaltando ser "impossível sob qualquer aspecto aceitar grampo".
Para a ministra, o afastamento do diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, é para que se possam "tomar as medidas cabíveis". Ela disse não ter a informação de que já foi grampeada.
(SERGIO TORRES)



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