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Impedido de disputar, Collor pensa em 2002
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-presidente Fernando Collor de Mello, impedido pela Justiça de disputar a prefeitura, anunciou que será candidato em 2002.
"Não sei a que ser candidato nas
próximas (eleições), mas continuarei aqui em São Paulo", disse
Collor ontem de manhã, depois
de não votar em si mesmo.
Os votos dados a Collor (PRTB)
foram considerados nulos pela
Justiça Eleitoral. Embora não tenha revelado o seu voto, o ex-presidente afirmou que não anulou.
Ele chegou ao seu local de votação, o Jóquei Clube, quase no
mesmo horário que o empresário
Antonio Ermírio de Moraes, vice-presidente do conselho de administração do grupo Votorantim.
Os dois não chegaram a se encontrar. "Quando o vi, fiz figa nas
duas mãos e pensei: comecei o dia
mal", disse Antonio Ermírio.
Com direitos políticos cassados
até o fim desse ano em função do
impeachment que o afastou da
Presidência em 1992, Collor tentou até a semana passada manter
a sua candidatura. "Lamento não
poder ser julgado pelas urnas."
A sua campanha a prefeito foi
pífia. Na última pesquisa Datafolha, Collor tinha rejeição recorde:
60% dos entrevistados disseram
que nunca votariam nele.
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