São Paulo, segunda-feira, 03 de março de 2008

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outro lado

Para advogado, acusação não tem sustentação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA

A assessoria de imprensa do governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), afirma que ele nunca recebeu dinheiro de Zuleido Veras, dono da Gautama, nem de nenhuma outra pessoa de forma irregular ou ilegal. A assessoria afirmou também que o governador está "muito tranqüilo".
Seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, disse que, desde o início do caso, seu cliente sempre foi chamado e tido como colaborador das investigações, jamais como investigado ou acusado. "Pelo que conheço do processo, não há nada que sustente uma acusação contra o governador", afirmou.
Quanto a Enéas Alencastro, representante de Alagoas em Brasília, defendido pelo mesmo advogado, ele disse que, já no depoimento à relatora do caso, ministra do STJ Eliana Calmon, havia a acusação de que ele teria recebido R$ 150 mil em envelope da Gautama. "Se for esse o padrão, nenhuma autoridade mais pode receber envelope, porque será entendido como dinheiro. Houve, já no depoimento de Enéas ao STJ, sinalização tácita de que haveria acusação do Ministério Público, mas é infundado. Que prova há de que havia dinheiro no envelope?"
A Folha procurou o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), seus assessores e seu advogado, na tarde de ontem, mas os telefones não atendiam ou estavam desligados. O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) não foi localizado.


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