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outro lado
Para advogado, acusação não tem sustentação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA
A assessoria de imprensa
do governador de Alagoas,
Teotonio Vilela Filho
(PSDB), afirma que ele nunca recebeu dinheiro de Zuleido Veras, dono da Gautama,
nem de nenhuma outra pessoa de forma irregular ou ilegal. A assessoria afirmou
também que o governador
está "muito tranqüilo".
Seu advogado, Antonio
Carlos de Almeida Castro,
disse que, desde o início do
caso, seu cliente sempre foi
chamado e tido como colaborador das investigações, jamais como investigado ou
acusado. "Pelo que conheço
do processo, não há nada que
sustente uma acusação contra o governador", afirmou.
Quanto a Enéas Alencastro, representante de Alagoas em Brasília, defendido
pelo mesmo advogado, ele
disse que, já no depoimento à
relatora do caso, ministra do
STJ Eliana Calmon, havia a
acusação de que ele teria recebido R$ 150 mil em envelope da Gautama. "Se for esse o
padrão, nenhuma autoridade mais pode receber envelope, porque será entendido
como dinheiro. Houve, já no
depoimento de Enéas ao
STJ, sinalização tácita de que
haveria acusação do Ministério Público, mas é infundado.
Que prova há de que havia dinheiro no envelope?"
A Folha procurou o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), seus assessores e seu advogado, na tarde de ontem, mas os telefones não atendiam ou estavam desligados. O ex-governador José Reinaldo Tavares
(PSB) não foi localizado.
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