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Nicéa acusa Pitta de ameaçá-la de morte e diz que vai à Justiça
da Reportagem Local
A ex-primeira-dama de São
Paulo, Nicéa Pitta, acusou o prefeito Celso Pitta de ameaçá-la de
morte.
Os advogados de Nicéa -cujos
nomes prefere não revelar- devem entrar a partir de hoje com
várias ações judiciais contra Pitta.
A acusação será baseada em entrevista concedida por Pitta ao
jornal "O Globo", em que o prefeito disse que não deve ser culpado se algo acontecer a Nicéa.
Pitta afirmou que Nicéa "atraiu
para si uma inimizade sem par".
Na entrevista, o prefeito concluiu
que não sabe se esses inimigos seriam capazes de um atentado:
"Quem mente e acusa as pessoas
levianamente, deve se cuidar",
disse Pitta na entrevista.
Para Nicéa, as palavras do prefeito são uma ameaça e uma tentativa de intimidá-la.
"Não venha ele dizer agora que
está preocupado. É uma ameaça.
Quando ele diz "não me culpem",
está querendo se justificar, para
não o culparem. Por quê? Algum
dia se preocupou comigo ou com
os filhos?", disse.
Ela comparou as declarações de
Pitta a outras ameaças de morte
que estaria recebendo. "É compreensível. As pessoas quando
mentem perdem a bússola e a noção que estão fazendo".
Para Nicéa, as pessoas que vem
denunciando seriam capazes de
um atentado contra sua vida.
"Diante de tanta mentira, maldade e corrupção, são capazes de
tudo. Mas nada disso vai me fazer
calar. Só quem me cala é Deus",
afirmou.
A ex-primeira-dama disse não
temer as críticas que vem sofrendo por não ter provas materiais.
Segundo ela, o Ministério Público não apreenderia documentos
na prefeitura e na casa do secretário municipal de Governo, Carlos
Augusto Meinberg, se não acreditasse em suas declarações.
Nicéa disse ainda que Pitta, na
separação do casal, teria levado
para o flat onde mora atualmente
documentos que ela vinha guardando em um dos banheiros de
seu apartamento.
O prefeito teria conseguido a
chave com uma das empregadas.
Segundo Nicéa, havia papéis que
Meinberg esquecia em sua casa.
Nicéa disse duvidar que vereadores do PT e do PSDB recebessem propina da prefeitura. "Não
ouvi falar que estivessem na lista
do Meinberg", disse. "É uma tentativa de confundir a população".
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