São Paulo, quarta-feira, 03 de agosto de 2005

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Sócio de Junqueira diz que saque foi por caso Daniel

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado Pedro Raphael Campos Fonseca, sócio do ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira, disse ontem que eles foram contratados em setembro de 2002 pelo diretório regional do PT em São Paulo para atuar no caso do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, recebendo o pagamento por meio de indicações da tesouraria do partido.
O nome dos dois advogados aparece na relação de pessoas indicadas pelo PT para receber recursos por meio do publicitário Marcos Valério de Souza. Na lista entregue pela gerente administrativa da agência SMPB, Simone Vasconcelos, à Polícia Federal, os dois são autorizados a receber R$ 185 mil em 28 de outubro de 2003.
"À época, a tesouraria do escritório regional do PT disse que os honorários referentes ao contrato estavam disponíveis. Nunca tive relação com a SMPB. Ficamos sabendo disso depois."
Junqueira foi contratado pelo PT no final de junho para cuidar da defesa de Delúbio Soares nas investigações do "mensalão", mas acabou se desligando. Ele considerou-se eticamente impedido de continuar por ter também como sócio o subprocurador da República José Roberto Santoro, que atuou no caso Waldomiro Diniz.


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