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Sócio de Junqueira diz que saque foi por caso Daniel
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O advogado Pedro Raphael Campos Fonseca, sócio do ex-procurador-geral
da República Aristides Junqueira, disse ontem que eles
foram contratados em setembro de 2002 pelo diretório regional do PT em São
Paulo para atuar no caso do
assassinato do prefeito de
Santo André, Celso Daniel,
recebendo o pagamento por
meio de indicações da tesouraria do partido.
O nome dos dois advogados aparece na relação de
pessoas indicadas pelo PT
para receber recursos por
meio do publicitário Marcos
Valério de Souza. Na lista
entregue pela gerente administrativa da agência SMPB,
Simone Vasconcelos, à Polícia Federal, os dois são autorizados a receber R$ 185 mil
em 28 de outubro de 2003.
"À época, a tesouraria do
escritório regional do PT
disse que os honorários referentes ao contrato estavam
disponíveis. Nunca tive relação com a SMPB. Ficamos
sabendo disso depois."
Junqueira foi contratado
pelo PT no final de junho para cuidar da defesa de Delúbio Soares nas investigações
do "mensalão", mas acabou
se desligando. Ele considerou-se eticamente impedido
de continuar por ter também como sócio o subprocurador da República José
Roberto Santoro, que atuou
no caso Waldomiro Diniz.
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