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Ministério diz
que verba global
foi preservada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério do Planejamento, por meio de sua assessoria,
reafirma que o gasto social foi
mantido ""no global", contando
os gastos com benefícios previdenciários, que saltam de R$
83,8 bilhões em 2002 para R$
97,5 bilhões em 2003.
O ministério não considera
adequada a comparação feita
pela Folha entre o projeto de lei
orçamentária para 2002 e o
projeto para 2003. Os projetos
manifestam a intenção original
de gastos do governo, alterada
posteriormente pelo Congresso, que tradicionalmente aumenta gastos do Orçamento.
Para o ministério, seria mais
correta a comparação do projeto de lei orçamentária com o
orçamento que está sendo
cumprido (ou executado, no
jargão técnico) neste ano. Em
julho, um decreto (número
4.309) impôs cortes nos gastos.
No item investimentos, o governo defende que a previsão
de gastos de R$ 7,2 bilhões para
2003 não pode ser comparada
com o projeto deste ano (que
propunha investimentos de R$
11 bilhões) nem com o Orçamento aprovado pelo Congresso (que autoriza gastos de R$
18,8 bilhões). A redução real de
gastos com saúde não fere a
Constituição, que prevê acréscimo, entre um ano e outro,
correspondente ao crescimento do PIB. O crescimento da
economia é previsto em 1,5%,
contra 9,48% de inflação estimada em 2002.
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