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Paraíba e Alagoas podem ser alvo da oposição em 2010
SILVIA FREIRE
CÍNTIA ACAYABA
DA AGÊNCIA FOLHA
Além da gestão de Yeda Crusius no Rio Grande do Sul, administrações tucanas em Alagoas e na Paraíba também podem se tornar vidraça para um
possível candidato do PSDB na
eleição presidencial de 2010.
O governador de Alagoas,
Teotonio Vilela Filho (PSDB),
57, tenta equilibrar as contas do
Estado desde que assumiu o
cargo. No primeiro ano de sua
gestão, enfrentou uma série de
greves no funcionalismo estadual. Agora a briga é para apresentar números positivos na
área de segurança. O número
de homicídios em 2008 foi quase o dobro do registrado em
2007, segundo a Polícia Militar.
Na Paraíba, o governador
Cássio Cunha Lima, 45, corre o
risco de sair do governo pela
acusação de abuso de poder político e econômico na eleição de
2006. Em 20 de novembro, o
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou, por unanimidade, a cassação do mandato de
Cunha Lima e o do vice-governador José Lacerda (DEM). O
tucano continua no cargo até o
julgamento de recursos.
Cunha Lima é acusado de
distribuir cerca de 35 mil cheques à população em ano eleitoral, sem que houvesse lei que
regulasse o programa de assistência social do Estado. A defesa diz que há legislação sobre o
tema e a doação foi legal.
Para o senador Sérgio Guerra
(PE), presidente nacional do
PSDB, nenhuma dessas administrações vai atrapalhar a
campanha presidencial do partido. "O Rio Grande do Sul
equacionou suas finanças. Em
Alagoas, as finanças vêm se recuperando. O que sobra é a discussão política", afirma.
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