|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Tucano defende apuração antes de caso chegar à CPI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM),
disse ontem que, antes de a
CPI dos Correios investigar
um suposto caixa dois organizado pelo ex-diretor de
Furnas Dimas Toledo, é preciso saber se é verdadeira a
lista em que aparecem 156
políticos, a maioria hoje na
oposição, como beneficiários do dinheiro.
"Acho que é uma fraude,
um novo dossiê Cayman",
disse, em referência a documentos falsos sobre conta de
tucanos no exterior.
Em depoimento à Polícia
Federal nesta semana, o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ) confirmou
ter recebido R$ 75 mil do ex-diretor de Furnas, que nega.
A Polícia Federal investiga
a autenticidade da lista, assinada, supostamente, por Dimas, e procura também o
original do documento, já
que possui só uma cópia.
Segundo Virgílio, o ministro Márcio Thomaz Bastos
(Justiça) disse, em conversa
com o governador de Minas
Gerais, Aécio Neves (PSDB),
acreditar na falsidade da lista. "Então peço ao ministro
que, com clareza, diga que
considera a lista falsa ou autorize alguém da Polícia Federal a dizer isso, para não ficar a honra de pessoas exposta a uma situação incômoda", disse o senador.
Ontem, a Executiva Nacional do PT divulgou nota em
que defende "a apuração rigorosa" do caixa dois em
Furnas e refuta a acusação
de que o partido seria o autor apócrifo da lista.
Texto Anterior: Escândalo do "mensalão"/Nova suspeita: "Lista de Furnas" tem erros e inconsistências Próximo Texto: O publicitário: "Serei indiciado", diz Valério Índice
|