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OUTRO LADO
Presidente do Senado prefere não comentar
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do Congresso,
Jader Barbalho (PMDB-PA),
preferiu não receber a Folha
para comentar o assunto. Informada sobre o teor da reportagem, a assessoria de Barbalho
disse que tudo que o senador
tem a dizer sobre o caso está
disponível no seu site pessoal
na Internet (www.jaderbarbalho.com.br).
Nele, há uma página chamada de "A Verdade de Jader Barbalho", na qual o presidente do
Congresso rebate as denúncias
feitas pelo senador Antonio
Carlos Magalhães (PFL-BA)
contra ele. O 11º item é o caso
do relatório de fiscalização do
Banco Central sobre o Banpará
(Banco do Estado do Pará).
O link "Banco do Estado do
Pará" dá acesso a 14 páginas sobre o assunto. A primeira contém as denúncias de ACM, que
lembra a parte do relatório do
Banco Central publicada pela
imprensa em 1996.
Em outra coluna na mesma
página estão quatro documentos colecionados pelo senador
Jader Barbalho para tentar provar sua inocência. Um link dessa página remete a 13 páginas
de documentos.
Uma certidão mostra que,
em 9 de janeiro deste ano, não
havia nenhum processo do Ministério Público estadual contra Barbalho.
Em outro documento, de 15
de dezembro de 1999, o sub-procurador-geral da República, Flávio Giron, considera que
as provas publicadas pela imprensa são insuficientes para
processar Barbalho.
O terceiro documento é uma
carta do ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola informando a Barbalho que seu
nome não consta do "encaminhamento ao Ministério Público das conclusões do relatório
de fiscalização". A carta não informa, porém, se o nome está
no relatório de fiscalização do
Banco Central.
Dois documentos dão conta
de que o relatório do BC, chamado de "arquivo morto", foi
procurado no Ministério Público do Pará. Outro diz que
houve inquérito policial para
apurar o assunto, mas foi arquivado por decisão dos promotores. Mais dois documentos provam o arquivamento.
Família
A assessoria de Barbalho foi
informada de que a reportagem citaria o pai e suplente de
Barbalho, Laércio, e um de seus
filhos. Ninguém se manifestou.
A assessoria da deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA) disse
que ela está incomunicável no
Ceará. Só poderá falar sobre o
caso na terça-feira. Ela nunca
falou sobre o Banpará.
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