São Paulo, domingo, 04 de março de 2001

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OUTRO LADO
Presidente do Senado prefere não comentar

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Congresso, Jader Barbalho (PMDB-PA), preferiu não receber a Folha para comentar o assunto. Informada sobre o teor da reportagem, a assessoria de Barbalho disse que tudo que o senador tem a dizer sobre o caso está disponível no seu site pessoal na Internet (www.jaderbarbalho.com.br).
Nele, há uma página chamada de "A Verdade de Jader Barbalho", na qual o presidente do Congresso rebate as denúncias feitas pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) contra ele. O 11º item é o caso do relatório de fiscalização do Banco Central sobre o Banpará (Banco do Estado do Pará).
O link "Banco do Estado do Pará" dá acesso a 14 páginas sobre o assunto. A primeira contém as denúncias de ACM, que lembra a parte do relatório do Banco Central publicada pela imprensa em 1996.
Em outra coluna na mesma página estão quatro documentos colecionados pelo senador Jader Barbalho para tentar provar sua inocência. Um link dessa página remete a 13 páginas de documentos.
Uma certidão mostra que, em 9 de janeiro deste ano, não havia nenhum processo do Ministério Público estadual contra Barbalho.
Em outro documento, de 15 de dezembro de 1999, o sub-procurador-geral da República, Flávio Giron, considera que as provas publicadas pela imprensa são insuficientes para processar Barbalho.
O terceiro documento é uma carta do ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola informando a Barbalho que seu nome não consta do "encaminhamento ao Ministério Público das conclusões do relatório de fiscalização". A carta não informa, porém, se o nome está no relatório de fiscalização do Banco Central.
Dois documentos dão conta de que o relatório do BC, chamado de "arquivo morto", foi procurado no Ministério Público do Pará. Outro diz que houve inquérito policial para apurar o assunto, mas foi arquivado por decisão dos promotores. Mais dois documentos provam o arquivamento.

Família
A assessoria de Barbalho foi informada de que a reportagem citaria o pai e suplente de Barbalho, Laércio, e um de seus filhos. Ninguém se manifestou. A assessoria da deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA) disse que ela está incomunicável no Ceará. Só poderá falar sobre o caso na terça-feira. Ela nunca falou sobre o Banpará.


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