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SAIBA MAIS
Investigação teve duas fases e começou nos 80
1983
Jader Barbalho (PMDB) assume
como governador do Estado do
Pará
1984
Cheques administrativos do Banpará que deveriam ser destinados
ao pagamento de rendimentos
de correntistas do banco são aplicados em títulos de renda fixa na
Agência Jardim Botânico do Itaú,
no Rio de Janeiro
1987
Termina o mandato de Jader como governador do Pará
Desordem nas contas do Banpará
leva o Banco Central a intervir na
administração do banco
1989
Começam as investigações do BC
sobre possíveis irregularidades
no Banpará
27.abr.1990
Termina a primeira parte do relatório do BC feita com base em dados colhidos no Banpará. O documento conclui que rendimentos
dos correntistas do banco foram
desviados para aplicações de renda fixa na agência do Itaú no Rio
de Janeiro. Parte do dinheiro foi
depositada na conta do ex-governador Jader Barbalho na mesma
agência
29.jul.1990
Termina a segunda parte do relatório da investigação do BC, feita
com base no rastreamento do dinheiro que entrou nas contas do
Itaú. O documento conclui que
Barbalho e sua família estão entre
os beneficiários do desvio
1991
Francisco Gros, atual presidente
do BNDES, assume o Banco Central e envia o processo sobre o
banco ao Ministério Público Estadual do Pará
Março de 1996
PMDB ameaça o governo com a
possibilidade de abrir a CPI dos
Bancos, depois da quebra do Banco Econômico, ligado a ACM
Abril de 96
As conclusões da primeira parte
do relatório do Banco Central são
reveladas por meio da imprensa.
As denúncias encaminhadas pelo
BC desaparecem no Ministério
Público do Pará. Gustavo Loyola,
então presidente do BC, envia
carta ao senador Jader Barbalho
dizendo que no encaminhamento ao Ministério Público do Pará
feito pelo BC não há registro de
seu nome. A carta não especifica
se o nome consta dos documentos anexos ao processo
2000
O caso volta à cena nacional em
acusações feitas pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA),
em sua ofensiva de denúncias
contra Jader, então candidato a
presidente do Senado
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