|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Comissão aprovava transações, afirma advogada de Xaud
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
A advogada de Jamil Moises
Xaud, Ângela Serra Sales, disse
à Agência Folha que muitas das
transações financeiras foram
feitas em outros departamentos que não os que o ex-diretor
ocupou. Segundo Ângela, havia uma comissão que aprovava certos financiamentos. Nessa comissão havia representantes do Banco Central, disse.
Ângela lembrou ainda que o
procurador da República, José
Augusto Potiguar, havia pedido o arquivamento do processo por falta de provas.
A Agência Folha entrou em
contato com Xaud, mas ele não
quis comentar o assunto. Disse
apenas que foi designado diretor financeiro pelo partido e
que não ocupa mais o cargo.
O ex-diretor Vitor Hugo Moreira da Cunha disse que o processo é irregular, pois o BC teria
arquivado o inquérito administrativo sobre o caso e o Conselho de Recursos do Sistema
Financeiro Nacional teria acatado um pedido de arquivamento do processo. ""Estou esperando o final desse processo
para entrar com uma ação por
danos morais contra o BC."
A Agência Folha não conseguiu encontrar Hamilton Francisco de Assis Guedes.
A assessoria de imprensa de
Jader Barbalho informou que
sua defesa está no site www.jaderbarbalho.com.br, que nega
seu envolvimento com irregularidades no Banpará. Não há
menção sobre a ação de Xaud.
O diretor da Eccir, Mário
Guilherme Oliveira de Oliveira,disse que os financiamentos
eram responsabilidade do diretor Raimundo Moreira de Carvalho, que morreu em 2000.
A reportagem não conseguiu
entrar em contato com o ex-sócios das empresas Xylo do Brasil e Frigoríficos A.R. Gomes.
(LI)
Texto Anterior: Diretor da campanha de 98 responde a processo Próximo Texto: Janio de Freitas: Os princípios e os fins Índice
|