São Paulo, domingo, 04 de março de 2001

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OUTRO LADO
Comissão aprovava transações, afirma advogada de Xaud

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

A advogada de Jamil Moises Xaud, Ângela Serra Sales, disse à Agência Folha que muitas das transações financeiras foram feitas em outros departamentos que não os que o ex-diretor ocupou. Segundo Ângela, havia uma comissão que aprovava certos financiamentos. Nessa comissão havia representantes do Banco Central, disse.
Ângela lembrou ainda que o procurador da República, José Augusto Potiguar, havia pedido o arquivamento do processo por falta de provas.
A Agência Folha entrou em contato com Xaud, mas ele não quis comentar o assunto. Disse apenas que foi designado diretor financeiro pelo partido e que não ocupa mais o cargo.
O ex-diretor Vitor Hugo Moreira da Cunha disse que o processo é irregular, pois o BC teria arquivado o inquérito administrativo sobre o caso e o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional teria acatado um pedido de arquivamento do processo. ""Estou esperando o final desse processo para entrar com uma ação por danos morais contra o BC."
A Agência Folha não conseguiu encontrar Hamilton Francisco de Assis Guedes.
A assessoria de imprensa de Jader Barbalho informou que sua defesa está no site www.jaderbarbalho.com.br, que nega seu envolvimento com irregularidades no Banpará. Não há menção sobre a ação de Xaud.
O diretor da Eccir, Mário Guilherme Oliveira de Oliveira,disse que os financiamentos eram responsabilidade do diretor Raimundo Moreira de Carvalho, que morreu em 2000.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com o ex-sócios das empresas Xylo do Brasil e Frigoríficos A.R. Gomes. (LI)


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