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Petistas têm problemas no interior de SP
DO ENVIADO AO INTERIOR DE SP
Há mais problemas que soluções nos primeiros 50 dias das
prefeituras petistas do interior
paulista visitadas por Luiz Inácio
Lula da Silva. A maioria tem problemas de caixa ou enfrenta boicote da oposição.
Campinas é o melhor exemplo
dos problemas enfrentados por
essas administrações petistas no
interior de São Paulo: deve R$ 1,3
bilhão contra R$ 700 milhões de
orçamento, quase o mesmo da
Unicamp, a principal universidade da cidade.
O programa de Renda Mínima
de Campinas, que começou na
gestão tucana, atende 2.500 famílias em uma população de quase 1
milhão de habitantes.
Para efeito de comparação: o
programa de Bolsa-Escola da administração petista de Catanduva
(105 mil habitantes) atende 1.500
famílias.
Ameaças de morte
Das 15 cidades visitadas pela direção petista nas últimas semanas, em duas (Jacareí e Embú) os
prefeitos estão sendo ameaçados
de morte.
Em São Carlos, os vereadores da
oposição aprovaram a criação de
uma CPI (Comissão Parlamentar
de Inquérito) para investigar as
contas da merenda escolar do novo prefeito, o petista Newton Lima Neto.
Em 40 dias de gestão, Lima Neto
reduziu os gastos da prefeitura
com merenda em 50% denunciando superfaturamento da gestão anterior.
Em Rincão, os 32 carros oficiais
estão na oficina. O veículo de uso
do prefeito entrou em pane depois que alguém despejou açúcar
cristal no motor.
Exceções
Catanduva e Araraquara são as
principais exceções. Sem dívidas,
Catanduva oferece bônus para
quem comprar carros movidos a
álcool -numa parceria com as
usinas da região.
Com R$ 106 milhões de arrecadação e apenas R$ 1,5 milhão de
dívidas, Araraquara tem um dos
mais ambiciosos programas de
Orçamento participativo de todo
o país.
Até agosto, a prefeitura pretende aprovar em votações nas comunidades a destinação de R$ 25
milhões.
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