São Paulo, quarta-feira, 04 de abril de 2001

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Local de almoço foi escolha difícil

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A definição da programação de Lionel Jospin esbarrou num obstáculo: o Planalto não aceitava que o almoço "informal" com o presidente Fernando Henrique Cardoso fosse menos charmoso e emblemático do que o marcado para a casa de Marta Suplicy.
Foram cerca de dez dias de intensas conversas e alguma angústia entre o Itamaraty e os representantes da França. Pensaram em ilhas, florestas urbanas, museus -todos locais bucólicos do Rio-, que esbarravam em dificuldades operacionais para o deslocamento de Jospin e sua segurança. Acabou sobrando o Copacabana Palace, que não é pouco.
As relações Brasil-França passam pela literatura, música, comércio, mas também pelo lado político-ideológico. Muitos dos líderes políticos de hoje foram asilados ou exilados em Paris durante o regime militar. Caso do secretário-geral da Presidência, o tucano Aloysio Nunes Ferreira.
O coração socialista francês, porém, bate mais pelo PT de Marta do que pelo PSDB de FHC. Jospin deve, inclusive, insistir para que o partido se filie à Internacional Socialista. (EC)



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