São Paulo, domingo, 04 de abril de 2004

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OUTRO LADO

Advogado afirma que amizade justifica "empréstimos pessoais"

DA REPORTAGEM LOCAL

Odel Anton, advogado do empresário Sérgio Gomes da Silva, afirmou ontem que todo o dinheiro movimentado por seu cliente tem origem legal. Segundo ele, ainda não houve tempo para analisar de forma detalhada os documentos. "Segundo o Sérgio, tudo tem origem lícita", disse Anton.
Após a reportagem ler, por telefone, os nomes dos favorecidos e os respectivos valores, o advogado afirmou que os citados são "muito amigos" de Gomes da Silva, o que poderia justificar possíveis empréstimos pessoais.
Ivone de Santana afirmou que "pode" ter recebido os R$ 2.500 como ajuda pessoal, mas disse "estranhar" os R$ 7.500. "É muito dinheiro, ele nunca depositou isto." Ela afirmou que "uma ou duas vezes" sacou dinheiro diretamente no caixa a pedido do empresário. "Não me lembro dos valores sacados."
Segundo Ivone, a irmã dela trabalhou um período para Gomes da Silva e também sacava dinheiro para o empresário.
À Justiça, Gomes da Silva afirmou que não se lembrava de nenhum depósito específico para Ivone. "Se ela pediu algum dinheiro, posso ter emprestado."
Fernando Ulbrich e Sebastião Pereira informaram, por meio da assessoria da Prefeitura de Santo André, que, a pedido de Gomes da Silva, sacaram dinheiro para ele direitamente no banco. Não disseram o motivo dos saques.
Klinger Luiz de Souza disse que os R$ 3 mil referem-se a um presente que ele comprou nos EUA para o filho de Gomes da Silva.
Segundo Michel René Mindrisz, os R$ 2.500 foram um empréstimo pessoal.


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