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Outro lado
Deputados negam as acusações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os nove parlamentares
investigados negam envolvimento com a máfia das
ambulâncias. A maioria
alega que o inquérito foi
aberto por conta de citações feitas pelos Vedoins,
que vendiam ambulâncias
superfaturadas a prefeituras. Mas dizem que as suspeitas foram esclarecidas.
"Se encontrar qualquer
indício contra mim, funcionário meu ou familiar,
eu renuncio", afirmou o
deputado Nélio Dias. Ele
disse ter sido envolvido
nas investigações porque
um prefeito do Rio Grande
do Norte comprou uma
unidade odontológica da
Planam, empresa dos Vedoin, com emenda dele.
O deputado Ribamar Alves, que depôs em janeiro,
diz ter ouvido do delegado
que a citação ao nome dele
era "en passant" (de passagem). "Nunca tive envolvimento com a Planam".
O deputado Benedito de
Lira disse que o envolvimento de seu nome é "um
grande equívoco. Segundo
seu advogado, a PF interceptou uma gravação em
que a família Vedoin falava
de um "Benedito", mas
que não se trata dele.
O deputado Wellington
Roberto diz que seu nome
foi citado de forma equivocada por Vedoin, que teria
se retratado ao Conselho
de Ética. "A PF abriu inquérito para ouvir os citados na CPI. Isso não quer
dizer que sou culpado."
O deputado Wellington
Fagundes diz que as acusações são infundadas, já
que Vedoin diz ter feito
um acerto financeiro com
o deputado por conta de
emendas que ele nunca
apresentou. "Não tenho
nenhuma emenda para
ambulância nem apresentada nem executada à época que ele citou."
O deputado Eduardo
Gomes afirma que nunca
apresentou emenda para a
compra de ambulâncias e
que os Vedoins negaram
ter feito negócios com ele.
Procurados pela Folha,
os deputados João Magalhães e Marcondes Gadelha e senador Magno Malta, não foram localizados.
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