São Paulo, sexta-feira, 04 de maio de 2007

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Outro lado

Deputados negam as acusações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os nove parlamentares investigados negam envolvimento com a máfia das ambulâncias. A maioria alega que o inquérito foi aberto por conta de citações feitas pelos Vedoins, que vendiam ambulâncias superfaturadas a prefeituras. Mas dizem que as suspeitas foram esclarecidas.
"Se encontrar qualquer indício contra mim, funcionário meu ou familiar, eu renuncio", afirmou o deputado Nélio Dias. Ele disse ter sido envolvido nas investigações porque um prefeito do Rio Grande do Norte comprou uma unidade odontológica da Planam, empresa dos Vedoin, com emenda dele.
O deputado Ribamar Alves, que depôs em janeiro, diz ter ouvido do delegado que a citação ao nome dele era "en passant" (de passagem). "Nunca tive envolvimento com a Planam".
O deputado Benedito de Lira disse que o envolvimento de seu nome é "um grande equívoco. Segundo seu advogado, a PF interceptou uma gravação em que a família Vedoin falava de um "Benedito", mas que não se trata dele.
O deputado Wellington Roberto diz que seu nome foi citado de forma equivocada por Vedoin, que teria se retratado ao Conselho de Ética. "A PF abriu inquérito para ouvir os citados na CPI. Isso não quer dizer que sou culpado."
O deputado Wellington Fagundes diz que as acusações são infundadas, já que Vedoin diz ter feito um acerto financeiro com o deputado por conta de emendas que ele nunca apresentou. "Não tenho nenhuma emenda para ambulância nem apresentada nem executada à época que ele citou."
O deputado Eduardo Gomes afirma que nunca apresentou emenda para a compra de ambulâncias e que os Vedoins negaram ter feito negócios com ele.
Procurados pela Folha, os deputados João Magalhães e Marcondes Gadelha e senador Magno Malta, não foram localizados.


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