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Garotinho diz ter apoio informal de
integrantes de PMDB, PTB, PFL e PPS
RANIER BRAGON
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS
Único entre os principais pré-candidatos à Presidência da República que não conta com perspectiva de coligação nacional em
torno de sua candidatura, o ex-governador Anthony Garotinho
(PSB-RJ) procurou minimizar
ontem a situação afirmando que,
embora não tenha o aval institucional, seu nome receberá em outubro apoio extra-oficial em quase todas as legendas.
"Já existem muitos deputados
estaduais e federais de alguns Estados, do PMDB, e também do
PFL, do PTB e do PPS que têm
manifestado apoio à minha candidatura", disse Garotinho em
Imperatriz (sul do Maranhão), cidade em que esteve para falar a
empresários e participar de encontro evangélico.
A declaração foi dada em resposta à pergunta sobre se ele, a
exemplo de Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), estaria tentando buscar o apoio institucional do
PMDB por meio da ala oposicionista da legenda. "Não, o apoio
não é institucional, partidário, são
apenas manifestações pessoais",
declarou o presidenciável do PSB.
O pré-candidato não citou o PL,
legenda que conta com setores
que defendem o apoio a ele, diferentemente do objetivo da cúpula
do partido, que quer se aliar formalmente ao PT.
Garotinho estará hoje em São
Luís, onde cumpre agenda que inclui uma das grandes estratégias
que vem usando para fazer propaganda disfarçada de graça e atacar os adversários, a de dar entrevistas a programas locais de rádio
e televisão nas cidades que visita.
Ele inaugura também o diretório estadual do PSB e participa de
um evento evangélico. Não está
previsto encontro com a ex-governadora Roseana Sarney (PFL),
a exemplo do que ocorreu no mês
passado, quando Garotinho esteve em São Luís.
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