São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2008

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TORTURA

Ação de milícias no Rio deve ser alvo da PF, defende deputado

DA SUCURSAL DO RIO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) defendeu ontem, em encontro com o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, que a Polícia Federal passe a investigar as milícias que atuam em favelas do Rio.
O tema do encontro foi o seqüestro e tortura sofridos por equipe de reportagem do jornal "O Dia", na favela do Batan (zona oeste), no dia 14.
"A Polícia Federal tem deveres e obrigações legais num caso como esse", disse o deputado. Após o encontro, Beltrame falou que o caso estará esclarecido em breve.
A direção de redação de "O Dia" respondeu por e-mail à Folha sobre medidas de segurança que teria tomado para infiltrar os jornalistas na favela nas duas semanas anteriores à tortura. "A equipe mantinha rotina de contatos com três pessoas da redação. Os números eram de conhecimento restrito. (...) Repórter e fotógrafo faziam comunicação isoladamente. Qualquer um dos três contatos poderia ser avisado e acionar esquema de emergência", disse o diretor de redação, Alexandre Freeland.
Ontem, os senadores Romeu Tuma (PTB-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS) se lembraram do caso durante sessão em homenagem aos 200 anos da imprensa brasileira.


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