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Em missa, bispo destaca vínculo entre d. Dagmar e Octavio Frias
Cerimônia reuniu cerca de 200 pessoas, entre familiares, amigos e autoridades
DA REPORTAGEM LOCAL
O bispo da Diocese de Santo
Amaro, d. Fernando Figueiredo, destacou ontem, durante a
celebração da missa de sétimo
dia pela morte de Dagmar Frias
de Oliveira, a cumplicidade e o
amor que a uniu por mais de 50
anos ao marido, o empresário e
publisher da Folha, Octavio
Frias de Oliveira, morto em
abril do ano passado.
"D. Dagmar foi uma mulher
forte e decidida. Saudades, sim,
mas, ao mesmo tempo, a certeza do feliz reencontro dela com
Octavio, numa comunhão eterna com Deus", disse d. Fernando durante a homilia, quando
também destacou a fé católica
de d. Dagmar.
Ela morreu na sexta-feira,
aos 83 anos, após complicações
decorrentes de um quadro de
insuficiência cardíaca e renal.
A cerimônia reuniu cerca de
200 pessoas -entre familiares,
amigos, empresários, jornalistas e políticos- na Paróquia
Santuário Nossa Senhora do
Rosário de Fátima, no Sumaré,
zona oeste de São Paulo.
A missa teve a participação
de 13 músicos integrantes do
coro da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo),
que interpretaram trechos dos
réquiens de Gabriel Fauré
(1845-1924) e de Wolfgang
Amadeus Mozart (1756-1791).
Ao final, a forte união do casal também foi destacada por
autoridades presentes.
"O que ela mais queria era
juntar-se ao marido. Posso dizer que nunca conheci um casal em que um fosse tão próximo do outro", disse o governador de São Paulo, José Serra.
"Ela foi um exemplo de mulher dedicada à família, solidária e companheira do "seu"
Frias", afirmou o prefeito paulistano, Gilberto Kassab.
Para Lázaro Brandão, presidente do Conselho de Administração do Bradesco, d. Dagmar se destacava pela "serenidade e afeição pelo marido".
O jornalista Boris Casoy, que
dirigiu a Redação da Folha entre os anos 1977 e 1984, afirmou que ela e o publisher do
jornal sempre foram "um eterno casal de namorados".
Entre os que acompanharam
a cerimônia estavam os ex-governadores Laudo Natel, Paulo
Maluf (hoje deputado) e Cláudio Lembo, além de Abram
Szajman, presidente da Fecomércio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), Paulo Renato, deputado pelo PSDB, Luiz Antonio Marrey,
secretário estadual da Justiça
de SP, e Rodrigo Pinho, ex-procurador-geral de Justiça de SP.
Estavam ainda na missa, entre outros, o publicitário Luiz
Salles, Marcos Cintra, vice-presidente da Fundação Getulio
Vargas, o empresário Massimo
Ferrari, o vice-presidente do
Bradesco Luiz Carlos Trabuco
Cappi, o médico Raul Cutait e a
ex-primeira-dama do governo
paulista Ika Fleury.
Além dos filhos Maria Helena, Otavio, Maria Cristina e
Luís, d. Dagmar deixa nove netos e três bisnetos.
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