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Empresário nega irregularidades
da Reportagem Local
O empreiteiro José Eduardo do
Nascimento, sócio da Spenco e da
Construtécnica, diz que não há irregularidades nas obras que fez
para a Secretaria da Cultura.
Nascimento diz que suas empresas executaram as seis obras porque são especializadas em restauro
histórico. "Somos a única empresa
brasileira com certificado ISO
9002 em restauro".
Ex-presidente da Apeop (Associação Paulista dos Empreiteiros
de Obras Públicas), ele diz considerar normal que a Construtécnica
tenha doado 5,28% do seu faturamento para a campanha de Mário
Covas. "Foi uma doação legal.
Sempre defendi a transparência".
O empreiteiro nega que a concordata da Spenco tenha sido fraudulenta. "Isso chega a ser cômico.
Todos os fornecedores se deram
por quitados", diz, inclusive a
Construbase, que cobra uma dívida de R$ 3,17 milhões da Spenco.
Nascimento diz que já pagou a
Construbase e até tem um crédito
de cerca de R$ 10 mil. A disputa deve-se ao índice que corrige a dívida. No índice aplicado pela Construbase, a Spenco é devedora.
O empreiteiro diz que a concordata da Spenco foi suspensa em
outubro de 1996. Mas, "na frieza da
lei", a empresa está concordatária
porque o fim da concordata está
sendo contestado na Justiça.
Ele diz que a criação da Construtécnica após a concordata da Spenco não foi um artifício. Uma empresa faria obras públicas e a outra
atenderia ao setor privado, mas o
plano não deu certo, afirma.
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