São Paulo, Domingo, 04 de Julho de 1999
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Empresário nega irregularidades

da Reportagem Local

O empreiteiro José Eduardo do Nascimento, sócio da Spenco e da Construtécnica, diz que não há irregularidades nas obras que fez para a Secretaria da Cultura.
Nascimento diz que suas empresas executaram as seis obras porque são especializadas em restauro histórico. "Somos a única empresa brasileira com certificado ISO 9002 em restauro".
Ex-presidente da Apeop (Associação Paulista dos Empreiteiros de Obras Públicas), ele diz considerar normal que a Construtécnica tenha doado 5,28% do seu faturamento para a campanha de Mário Covas. "Foi uma doação legal. Sempre defendi a transparência".
O empreiteiro nega que a concordata da Spenco tenha sido fraudulenta. "Isso chega a ser cômico. Todos os fornecedores se deram por quitados", diz, inclusive a Construbase, que cobra uma dívida de R$ 3,17 milhões da Spenco.
Nascimento diz que já pagou a Construbase e até tem um crédito de cerca de R$ 10 mil. A disputa deve-se ao índice que corrige a dívida. No índice aplicado pela Construbase, a Spenco é devedora.
O empreiteiro diz que a concordata da Spenco foi suspensa em outubro de 1996. Mas, "na frieza da lei", a empresa está concordatária porque o fim da concordata está sendo contestado na Justiça.
Ele diz que a criação da Construtécnica após a concordata da Spenco não foi um artifício. Uma empresa faria obras públicas e a outra atenderia ao setor privado, mas o plano não deu certo, afirma.


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