São Paulo, quarta-feira, 04 de agosto de 2004 |
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TODA MÍDIA Um tema local
Nelson de Sá
A saúde foi assunto de boa parte das entrevistas, ontem, nos telejornais regionais da Globo em São Paulo e Rio. Paulo Maluf atacou de cara, dizendo que "hoje você vai a um posto de saúde e não tem mais remédio nem médico". E fez a sua promessa: - O PAS vai voltar. Mas o meu PAS, o PAS decente. No Rio, Cesar Maia gastou mais tempo para falar de saúde do que de violência, dizendo que é a área "que leva o eleitor com mais convicção a votar em mim". Não pelo programa de levar remédio até em casa, copiado em São Paulo, mas pela "crise da saúde pública, que vem de fora para dentro da cidade do Rio". Afirmou: - Aquilo que me distingue mais é a minha capacidade para enfrentar, resolver e dar uma volta por cima na crise da saúde. São "temas locais" como a saúde, segundo o "Valor", que vêm prevalecendo em todas as entrevistas da Globo, não só em São Paulo e Rio de Janeiro, mas também Curitiba, Belo Horizonte, Recife. Vai-não-vai Prosseguiu na cobertura a confusão quanto aos próximos passos de Henrique Meirelles, presidente do Banco Central. Começou no Bom Dia Brasil com a oposição "cobrando" as explicações. Daí para o ministro Márcio Thomaz Bastos, dizendo que Meirelles "irá com certeza" se explicar ao Congresso. Só que o próprio "fugiu dos jornalistas e evitou confirmar", segundo a Folha Online. Por fim, no JN, surgiu o ministro José Dirceu e, em nome de Lula, chamou as acusações de "infundadas". E atacou a oposição. Amigos Pelo menos um comentarista, Merval Pereira, na rádio CBN e no jornal "O Globo", afirmou que as denúncias feitas contra Meirelles seriam "fogo amigo", ou seja, coisa de petista. Alerta eleitoral Nas manchetes de ontem no "Washington Post" e no "New York Times", a informação de que os dados que levaram ao alerta antiterror são anteriores ao 11 de setembro dominaram a cobertura da eleição americana, até mesmo na Fox News. Os repórteres do "WP" e do "NYT" deram entrevistas ontem -o primeiro para leitores, no site do jornal, o segundo à rede PBS, com reprodução também no site do jornal. Ambos foram, então, bem mais críticos quanto ao viés eleitoral do alerta. Fazer valer E ontem o "NYT", o "Miami Herald" e outros americanos também deram seus editoriais sobre o acordo na Organização Mundial do Comércio. Fizeram os elogios e, como novidade, partiram para cobrar que os EUA façam valer o acordo. Texto Anterior: Espião português manda mensagem a amigos pelo Orkut Próximo Texto: Judiciário: TSE cassa mandato do governador de Roraima Índice |
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