São Paulo, quarta-feira, 04 de outubro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

saiba mais

Peemedebista sofre declínio político no Rio

DA REDAÇÃO

Governador do Rio eleito em 1998 que no fim do mandato tinha tanto poder no Estado que conseguiu eleger como sucessora a mulher, novata na política, Anthony Garotinho (PMDB) está hoje em declínio político.
Quarto colocado na disputa presidencial em 2002 pelo PSB, Garotinho não conseguiu reeditar a candidatura neste ano.
Garotinho viu frustrada sua postulação à candidatura após a revelação de que teve como doadoras da sua pré-campanha empresas laranjas que tinham entre os sócios donos de ONGs fantasmas que receberam milhões do governo do Rio, comandado por Rosinha Matheus, mulher de Garotinho.
Garotinho também apareceu na capa da revista "Veja" com chifrinhos de diabo, em uma reportagem que revelava que ele tinha usado na sua pré-campanha um avião pertencente ao Comendador Arcanjo (PSDB), acusado de comandar o crime organizado em Mato Grosso.
Acuado pelas denúncias, Garotinho fez uma greve de fome de 11 dias, que terminou sem que o ex-governador conseguisse ter atendidas suas reivindicações de espaço na imprensa e observação internacional das eleições.
Sem poder se candidatar, Garotinho se resumiu a apoiar um constrangido Sérgio Cabral ao governo do Rio. Embora precise dos votos do ex-governador no interior, o senador tenta se afastar dele, dizendo sempre ter sido independente do governo.


Texto Anterior: Aliança é um erro desastroso de tucano, diz Maia
Próximo Texto: Marcos Nobre: A imagem do dinheiro
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.