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Peemedebista sofre declínio político no Rio
DA REDAÇÃO
Governador do Rio eleito em 1998 que no fim do
mandato tinha tanto poder no Estado que conseguiu eleger como sucessora a mulher, novata na política, Anthony Garotinho
(PMDB) está hoje em declínio político.
Quarto colocado na disputa presidencial em 2002
pelo PSB, Garotinho não
conseguiu reeditar a candidatura neste ano.
Garotinho viu frustrada
sua postulação à candidatura após a revelação de
que teve como doadoras
da sua pré-campanha empresas laranjas que tinham entre os sócios donos de ONGs fantasmas
que receberam milhões do
governo do Rio, comandado por Rosinha Matheus,
mulher de Garotinho.
Garotinho também apareceu na capa da revista
"Veja" com chifrinhos de
diabo, em uma reportagem que revelava que ele
tinha usado na sua pré-campanha um avião pertencente ao Comendador
Arcanjo (PSDB), acusado
de comandar o crime organizado em Mato Grosso.
Acuado pelas denúncias, Garotinho fez uma
greve de fome de 11 dias,
que terminou sem que o
ex-governador conseguisse ter atendidas suas reivindicações de espaço na
imprensa e observação internacional das eleições.
Sem poder se candidatar, Garotinho se resumiu
a apoiar um constrangido
Sérgio Cabral ao governo
do Rio. Embora precise
dos votos do ex-governador no interior, o senador
tenta se afastar dele, dizendo sempre ter sido independente do governo.
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