DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em nota à imprensa, divulgada ontem, o BMG (Banco de Minas Gerais) afirma que executou as garantias oferecidas pela empresa Rogério Lanza Tolentino & Associados na forma de aplicações em CDBs (Certificados de Depósito Bancário).
Segundo o banco, o valor das garantias teria sido abatido do valor total da dívida da empresa.
"Assim que ocorreu o vencimento da aplicação, o banco BMG, amparado em decisão judicial, executou tal garantia e [a] abateu do total da dívida, o que reforça a convicção, sempre manifestada pelo banco, de que irá receber os valores emprestados", diz o texto.

Prazos
De acordo com a versão do BMG, as aplicações em CDBs não foram mencionadas na proposição de execução da dívida porque os recursos já estavam com o banco, que aguardava apenas a expiração do prazo de vencimento para fazer a execução.
No documento divulgado ontem, o banco relata ainda que todas essas informações foram encaminhadas à CPI dos Correios e recebidas pela comissão em 11 de outubro passado.
"O Banco BMG reitera que todos os empréstimos concedidos às empresas ligadas ao senhor Marcos Valério Fernandes de Souza [publicitário mineiro dono da agência SMPB Comunicação, que supostamente recebeu empréstimo de R$ 12 milhões do BMG] foram devidamente registrados e seguiram todas as normas vigentes estabelecidas pelo Banco Central do Brasil", conclui o texto.


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