São Paulo, quarta-feira, 04 de dezembro de 2002

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OUTRO LADO

Curió diz estar disposto a depor sobre assassinato

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

O prefeito de Curionópolis, Sebastião Curió (PMDB), disse estar disposto a depor na Polícia Civil para esclarecer sobre a acusação de ser o principal suspeito na morte do sindicalista Antônio Clênio Lemos.
"Estou tranquilo. Isso é uma armação política. Estou à disposição da polícia para prestar qualquer esclarecimento. Nunca tive nada contra o Clênio. Conheci ele em 1990 e nunca mais eu o vi. Que interesse teria na morte do rapaz?", questionou o prefeito.
Curió afirmou que fará "todo empenho para que o crime seja esclarecido rapidamente". "Foi um crime que ocorreu dentro do município onde sou prefeito e faço questão e vou me empenhar para que isso seja esclarecido o mais rápido possível".
Ele confirmou que tem um assessor chamado Joãozinho. Trata-se de João Batista, seu secretário de Cultura.
Para Curió, "pessoas" estariam tentando denegrir a sua imagem com interesse político.
Ele também negou que tenha impedido 4.000 garimpeiros de entrar em Serra Pelada.
"Fui eu quem sugeri que eles pudessem entrar livremente em Serra Pelada. Tenho provas disso", disse.
Ex-agente do SNI (Serviço Nacional de Inteligência) na década de 70 e 80, Curió também comandou tropas federais contra guerrilheiros no Araguaia, no início da década de 70. Em 1980, foi nomeado interventor em Serra Pelada e depois se tornou político.


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