da Sucursal de Brasília

O porta-voz da Presidência, Sergio Amaral, confirmou ontem, pela primeira vez, que é "intenção" do presidente Fernando Henrique Cardoso dar posse ao seu novo ministério no dia 1º de janeiro, quando assumirá o segundo mandato.
"No dia 1º, o presidente inicia um novo mandato. É razoável que inicie um novo mandato com um novo ministério. Portanto essa é a intenção dele", afirmou Amaral.
Segundo o porta-voz, o presidente disse que sua decisão não será alterada em decorrência de votações no Congresso.
"O presidente não vê relação com votações ou não-votações para que essa intenção possa ser alterada."
Fernando Henrique já confirmou que os ministros Pedro Malan (Fazenda), Paulo Renato Souza (Educação) e José Serra (Saúde) vão ser mantidos no governo. A escalação de nomes para o segundo mandato é motivo de desentendimentos entre os partidos aliados que disputam mais espaço no governo.
Recentemente o presidente confirmou a criação do Ministério da Produção.
O nome mais cotado era o do ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, que pediu demissão por causa do caso do grampo telefônico no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Antes, Fernando Henrique já havia confirmado a criação do Ministério da Defesa, que irá englobar os três ministérios militares e o EMFA (Estado-Maior das Forças Armadas).
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Cotados
Os cotados para assumir a nova pasta são o vice-presidente, Marco Maciel, e o atual secretário de Assuntos Estratégicos, Ronaldo Sardenberg.
Segundo o porta-voz, as definições sobre os nomes que ocuparão o novo ministério ocorrerão quando o presidente "considerar adequado e oportuno".
Sem descartar os nomes publicados na imprensa, o porta-voz da Presidência disse que "são todos de pessoas respeitáveis".



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